Centro de Treinamento
Paralímpico Brasileiro

Rodovia dos Imigrantes KM 11,5
Vila Guarani – São Paulo
CEP 04329-000

Telefone:
(11) 4710-4000

Horário de atendimento:
9h às 18h de segunda a sexta.

Segunda Fase Nacional do Circuito Loterias Caixa de halterofilismo marca despedida da Seleção Brasileira antes do Mundial

Tayana Medeiros realiza levantamento durante Campeonato Brasileiro de halterofilismo no CT Paralímpico | Foto: Alessandra Cabral / CPB

A Segunda Fase Nacional do Circuito Loterias Caixa de halterofilismo, neste sábado, 29 e domingo, 30, oferece à Seleção Brasileira de halterofilismo, incluindo a campeã paralímpica Mariana D’andrea, 25, a oportunidade de realizar sua última apresentação no Brasil e fazer testes e aprimoramentos antes de embarcar para o Mundial de Dubai, que acontece de 22 a 30 de agosto nos Emirados Árabes. A competição nacional é organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Estão inscritos 84 halterofilistas de 11 estados (AM, MG, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, SC, SE e SP) e do Distrito Federal.

O Circuito também precede a Seletiva para os Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no Chile. O torneio classificatório acontece também em Santiago, nos dias 3 e 4 de agosto, e contará com 18 brasileiros que ainda estão em busca de marca para a principal competição continental das Américas, em novembro. Mariana D’Andrea, ouro na categoria até 73kg nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e prata no Mundial de Tbilisi, na Geórgia, em 2021, disputará o Circuito e o Mundial na categoria até 79kg, a mesma pela qual vem competindo desde o início deste ano.

A paulista já conquistou feitos inéditos após a mudança. Em março, ela se tornou a primeira brasileira a ter recordes nacionais em quatro categorias, ao suportar 142kg na Primeira Fase Nacional do Circuito Loterias Caixa, no CT. Ela também é dona dos recordes nas categorias até 61kg, 67kg e 73kg. A paulista nasceu com nanismo e foi apresentada ao halterofilismo por seu atual técnico, Valdecir Lopes, em 2015.

Em abril, Mariana tentou uma carga ainda maior, de 143kg, no Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de halterofilismo, mas teve seu movimento invalidado. A expectativa é seguir buscando crescimento de marcas na etapa atual do Circuito. “Quero competir bem nesta etapa, que será uma preparação para o Campeonato Mundial que vem logo na sequência. Com certeza, devo testar uma carga maior já no Circuito, com o objetivo de me preparar para buscar uma medalha no Mundial e, com isso, a classificação para os Jogos Paralímpicos de Paris na nova categoria. Assim, eu e minha comissão técnica poderemos escolher em qual quero competir ano que vem [até 73kg e até 79kg. Eu me sinto muito preparada para essas competições”, afirmou.

O Circuito também oferecerá à carioca Tayana Medeiros, 30, a oportunidade de se preparar para buscar sua primeira medalha em Mundial. “Essa competição vai ser muito importante, pois vou usá-la de base para a competição em Dubai. Quero melhorar a marca que fiz no Brasileiro e acredito que estou em um momento muito bom, tentando aproveitar o máximo pra sair tudo da forma que estamos planejando”, disse a atleta que, em abril, bateu o recorde nacional na categoria até 86kg ao suportar 135kg durante o Campeonato Brasileiro Loterias Caixa, também disputado no CT. A melhor marca nacional da categoria já era dela, que havia levantado 133kg no Meeting Paralímpico Loterias Caixa de Belo Horizonte no ano passado.

“Estou me preparando para meu quarto Mundial, mas dessa vez será diferente. A responsabilidade será maior, porque estou próxima de obter uma medalha”, explicou a halterofilista, que também já esteve no México (2017), Cazaquistão (2019) e Geórgia (2021). Tayana nasceu com uma doença chamada artrogripose, que comprometeu o movimento de suas pernas. Conheceu o halterofilismo depois de um evento da modalidade antes dos Jogos do Rio 2016 e se apaixonou pelo esporte.

Já a mineira Lara Lima, 20, campeã na Geórgia em 2021 na disputa junior, competirá no Circuito e no Mundial na categoria até 41kg. A halterofilista também prevê uma prova forte neste final de semana. “Será uma preparação fundamental para o Mundial, porque precisamos estar excelentes até lá. Vamos buscar novas marcas, novos estilos de preparação, para saber o que vai funcionar ou não. Minha preparação está muito intensa, estou focando muito em técnica, na busca pelo movimento perfeito, e espero conseguir surpreender”, afirmou.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
A atleta Mariana D’Andrea é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 91 atletas.

Time São Paulo
A atleta Mariana D’Andrea é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 106 atletas de 14 modalidades.

Patrocínio
O halterofilismo é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery