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Rodolpho Riskalla é destaque no site da Federação Internacional de hipismo por recolocação no mercado de trabalho

Medalhista de prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, Rodolpho Riskalla fala da importância do apoio da empresa em que trabalha. Foto: Wander Roberto/CPB

O cavaleiro Rodolpho Riskalla, prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, foi destaque do mês de abril da Para Equestrian Digest, revista online da Federação Internacional de Hipismo (FEI, sigla em inglês) e contou como foi a sua reinserção no mercado de trabalho e a conciliação com o esporte paralímpico.

Rodolpho mudou-se para Paris, França, em 2012 para treinar e desenvolver suas habilidades como atleta de adestramento, na época, ainda no olímpico. Em 2014, ele começou a trabalhar com a casa de moda Christian Dior. Cerca de um ano depois, Rodolpho contraiu meningite bacteriana durante um feriado no Brasil, o que o fez perder as pernas abaixo dos joelhos e os dedos das mãos. 

“Quando a Dior soube o que aconteceu, eles me trouxeram de volta à Europa para todo o meu tratamento e apoiaram minha mãe e eu de todas as maneiras que podiam. Quando eu estava pronto para voltar ao trabalho, em vez de apenas me colocar de volta no mesmo emprego que eu tinha antes, a empresa contratou um terapeuta ocupacional cujo primeiro passo foi ver o que eu precisava para me adaptar fisicamente ao meu ambiente de trabalho”, relembrou o atleta. 

Com a proximidade dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o cavaleiro precisou mais uma vez contar com a empresa para auxiliá-lo. “O que eu precisava era de tempo para treinar. A Dior me permitiu ter um horário de trabalho flexível para que eu pudesse ter tempo para me preparar adequadamente para os Jogos”.

As sessões com a terapeuta ocupacional também o ajudaram a descobrir o que realmente queria fazer dentro da empresa: organização dos eventos da marca.

“Comecei a trabalhar com a equipe de eventos da Dior em 2017, auxiliando na organização dos bastidores de alguns desfiles de moda. Mas era difícil fazer esse trabalho e acompanhar meu cronograma de treinamento ao mesmo tempo. Então a direção da Dior tinha outra proposta, que era ficar na equipe de eventos, mas cuidar de todas as exposições de obras de arte. Isso me permitiu ter um horário mais flexível para que eu pudesse treinar e ir a todos os meus shows. Já se passaram cinco anos e ainda gosto do que faço na Dior”, explicou Rodolpho.

O cavaleiro também ressalta o papel fundamental das empresas na inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. 

“As empresas desempenham um papel importante ao mostrar que as pessoas com deficiência têm a capacidade de fazer o trabalho sem problemas. Ele envia uma forte mensagem para a sociedade de que é possível dar uma forte contribuição para o local de trabalho, mesmo com deficiência. Hoje, existem muitas maneiras pelas quais as organizações podem facilmente adaptar seus locais de trabalho para pessoas com deficiência. Eles só precisam estar dispostos a fazê-lo”, finaliza o atleta.

*Com informações da Federação Internacional de Hipismo (FEI, sigla em inglês)

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível 
O atleta Rodolpho Riskalla é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 70 atletas e sete atletas-guia.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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