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Renovada, delegação brasileira embarca para o Parapan de Santiago com 40% de estreantes

A amapaense Wanna Brito, uma das estreantes no Parapan, realiza arremesso de peso no Mundial de atletismo Paris 2023 | Foto: Ale Cabral / CPB

A Seleção Brasileira paralímpica que vai participar os Jogos Parapan-Americanos de Santiago, que acontecerão de 17 a 26 de novembro, contará com grande presença de “caras novas” na competição. A ida dos brasileiros para a capital chilena será dividida em grupos. O primeiro embarque será na manhã deste domingo, 12. As primeiras Seleções a viajarem com destino ao Chile, em voos partindo do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, serão as de natação, tênis de mesa e basquete em cadeira de rodas.

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) convocou 324 atletas de 17 modalidades para representar o país em Santiago 2023. Destes, 132 vão competir na maior competição paralímpica do continente pela primeira vez, o que representa uma fatia de 40,7% do total da delegação brasileira convocada para as disputas no Chile.

A modalidade com mais novatos em Parapans é o atletismo. Dos 60 atletas convocados para o evento, 25 vão estrear em Jogos Parapan-Americanos na capital chilena. São 42% do total da Seleção Brasileira da modalidade convocada para competir nas provas de pista, saltos e campo.

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Entre os estreantes no atletismo, estão jovens como a paulista Marcelly Pedroso, da classe T37 (Paralisados cerebrais), que teve seu talento descoberto nas aulas da Escola Paralímpica de Esportes do CPB e participará de sua primeira competição multidesportiva representando as cores do Brasil. Marcelly tem paralisia cerebral, resultado de falta de oxigenação no momento do parto. Conheceu no esporte paralímpico aos 16 anos, por incentivo de tios que a levaram para uma visita no CT Paralímpico.

Por outro lado, a mesma modalidade também reúne debutantes parapan-americanos com bagagem internacional relevante em suas carreiras, como o carioca Washington Nascimento Júnior, medalhista de bronze pela classe T47 (deficiência nos membros superiores) nos 100m nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, o fluminense Ricardo Mendonça, ouro pela classe T37 (Paralisados cerebrais) nos 100m e nos 200m no Mundial Paris 2023, a piauiense Antônia Keyla, prata nos 1.500m, e o paulista Samuel Conceição, ouro nos 400m, ambos pela classe T20 (deficiência intelectual) no Mundial Paris 2023.

Com isso, o atletismo também conta com a maior quantidade de atletas medalhistas mundiais deste ano. São 33 participantes em Santiago que subiram ao pódio no Mundial de Paris, na França, disputado no último mês de julho. Além deles, Aline Rocha e Cristian Ribera também conquistaram medalhas em uma edição de Mundial neste ano, mas foi no de esqui cross-country paralímpico, em Ostersund, na Suécia.

Já a Seleção Brasileira de badminton tem a maior representatividade de estreantes entre todas as equipes nacionais que vão a Santiago. Dos 32 atletas convocados para jogar pelo país nessa modalidade, 22 (ou 68%) vão competir de maneira inédita em um Parapan.

Entre eles, está a caçula da Seleção Brasileira nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023: a paranaense Kauana Beckenkamp. Nascida em 10 de setembro de 2009, na cidade de Marechal Cândido Rondon, a jovem terá 14 anos durante as disputas do Parapan.

Já a paranaense Edwarda Dias, da classe SL4, apesar de estrear como atleta do badminton nas disputas da capital chilena, participou das duas últimas edições dos Jogos Parapan-Americanos, em Lima 2019 e Toronto 2015, como atleta do vôlei sentado.

“A modalidade cresceu muito com a entrada nos programas do Parapan [em Lima 2019] e dos Jogos Paralímpicos [em Tóquio 2020]. Éramos 13 atletas em 2019 e agora somos 32 [na Seleção]. Então, isso mostra que conseguimos aproveitar bastante as oportunidades dentro da modalidade. Na nossa Seleção convocada, também temos mais atletas mulheres do que homens, reflexo do trabalho forte de fomento que temos feito no badminton feminino. A expectativa é de ficar na liderança no quadro de medalhas do badminton. Vai ser uma experiência boa”, afirmou Victor Lee, coordenador esportivo da Confederação Brasileira de Badminton (CBBd).

Apenas nove atletas do badminton estão indo para o segundo Jogos Parapan-Americanos na carreira. O mais experiente deles é o paranaense Vitor Tavares, ouro em Lima 2019, bronze no individual e prata nas duplas no Mundial em Tóquio 2022, além de ser o único representante do país na modalidade nos Jogos de Tóquio 2020.

Todas as Seleções Brasileiras que vão participar do Parapan 2023 terão estreantes em seus elencos. O taekwondo, com 13 competidores de primeira participação continental, é a terceira delegação com mais novatos do Brasil. Nesta modalidade, há uma situação similar ao badminton. A maranhense Teresinha de Jesus vai estrear pelo esporte de luta em Santiago, mas já esteve presente nas edições de Lima 2019 e Toronto 2015 como velocista do atletismo pela classe T46 (deficiência nos membros superiores).

Natação, com 12, ciclismo, com 11, e tênis de mesa, com oito, também estão entre as principais modalidades com mais quantidade de principiantes em Parapans. Em contrapartida, no futebol de cegos, somente o gaúcho Jonatan Felipe participará da competição com os países das Américas pela primeira vez.

Entre os estreantes em Santiago, há ainda outros campeões paralímpicos e mundiais, como o nadador paulista Gabriel Bandeira, da classe S14 (deficiência intelectual) é um deles. Ouro nos 100m borboleta, prata nos 100m costas e bronze em dois revezamentos no Mundial de Manchester 2023, ouro nos 200m livre, nos 200m medley e nos 100m borboleta, entre outros pódios no Mundial da Ilha da Madeira 2022, além do ouro nos 100m borboleta, prata nos 200m livre e 200m medley e bronze no revezamento 4x100m livre misto nos Jogos de Tóquio 2020, ele vai buscar sua primeira medalha em uma prova de Jogos Parapan-Americanos no Chile.

“Para mim, está sendo muito importante esta minha estreia em Parapan. Era a única competição que eu ainda não tinha no meu currículo. Em Lima 2019, não consegui ir. Agora, em Santiago, vai ter um gostinho a mais conquistar uma medalha”, completou a pernambucana Evani Calado, estreante na bocha em Santiago 2023 e medalhista de ouro por equipes pela classe BC3 nos Jogos do Rio 2016.

Confira todos os estreantes do Brasil em Parapans nos Jogos de Santiago 2023:

ATLETISMO – 25 estreantes
Aline Rocha
Ana Claudia
Antônia Keyla
Aser Ramos
Bartolomeu Chaves
Christian Gabriel
Cristian Ribera
Edenilson Floriani
Jardênia Félix
Jenifer Azevedo
José Alexandre
Julyana Cristina
Lorraine Aguiar
Marcelly Pedroso
Marcos de Oliveira
Paulo Cézar Neto
Paulo Henrique Andrade
Rafaela Divina
Ricardo Mendonça
Samira Brito
Samuel Conceição
Sivaldo Santos
Vanessa Cristina
Wanna Brito
Washington Júnior

BADMINTON – 22 estreantes*
Adriane Ávila
Aline Cabral
Ana Carolina Reis
Ana Pereira
Auricélia Evangelista
Breno Johann
Danielle Carvalho
Edmar Barbosa
Eugênio Cleto
Jonathan Cardoso
José Ambrósio Neto
Jusciléia de Carvalho
Kauana Beckenkamp
Laura Fontoura
Lucivânia dos Santos
Marcio Dellafina
Maria Brenda Dias
Maria Gilda Antunes
Natalia Xavier
Renata Henrique
Vinícius de Oliveira
Yuki Rodrigues
*Edwarda Dias (estreante pelo badminton)

BASQUETE EM CR – 07 estreantes

Masculino
Daniel Machado
Eduardo Alexandre
Marciel Borges
Rayan Augusto Silva
Sergio Veiga
Wallace Carvalho

Feminino
Ana Kelvia

BOCHA – 05 estreantes
André Martins
Andreza Vitória
Evani Calado
Iuri Tauan
Josi Batista

CICLISMO – 11 estreantes
Adriano Matunaga
Amanda Paiva
Bianca Canavoas
Josiane Nowack
Mariana Garcia
Nicole Borges
Ronan Fonseca
Sabrina Custodia
Ulisses Freitas
Victor Herling
Victoria Barbosa

FUTEBOL DE CEGOS – 01 estreante
Jonatan Felipe

FUTEBOL PC – 03 estreantes
Bruno Ayva
Jefferson Luiz
Thomasson Nunes

GOALBALL – 05 estreantes

Masculino
André Dantas
Paulo Saturnino

Feminino
Daniele Longhini
Kátia Aparecida
Moniza Lima

HALTEROFILISMO – 06 estreantes
André Luiz
Caroline Fernandes
Cristiane Reis
Gustavo Souza
José Arimateia
Maria de Fátima

JUDÔ – 06 estreantes
Brenda Freitas
Elielton Oliveira
Larissa Silva
Marcelo Casanova
Rosicleide Andrade
Sergio Junior

NATAÇÃO – 12 estreantes
Alan Kleber Basílio
Alessandra dos Santos
Andrey Madeira
Gabriel Bandeira
José Ronaldo
Lídia Cruz
Mayara Petzold
Ruan Felipe
Samuel de Oliveira (Samuka)
Tiago de Oliveira
Victor dos Santos (Vitinho)
Vitória Ribeiro

RÚGBI EM CR – 03 estreantes
Davidson Daniel
Gabriel Simplício
Thalys Juca Silva

TAEKWONDO – 13 estreantes*
Ana Carolina Moura
Camila Macedo
Carlos Geraldo Coelho Júnior
Cícero Nascimento
Claro Lopes
Elisângela Barbosa
Joel Gomes
Larissa Lohane Lopes
Lucas Moraes
Maria Eduarda Stumpf
Miriam Pio
Pedro Paulo Neves da Silva
Pedro Vieira
*Teresinha de Jesus (estreante pelo taekwondo)

TÊNIS DE MESA – 08 estreantes
Allana Maschio
Cadu Moraes
Fábio Silva
Gabriel Antunes
Jean Mashki
Lucas Arabian
Sophia Kelmer
Thiago Gomes

TÊNIS EM CR – 02 estreantes
Leandro Pena
Maria Fernanda Alves

TIRO COM ARCO – 02 estreantes
Helena Moraes
Tércia Figueiredo

TIRO ESPORTIVO – 01 estreante
Jessica Michalack

Patrocínios
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do badminton, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de cegos, goalball, judô, halterofilismo, natação, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa e do tiro esportivo.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery