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Primeiro finalista paralímpico do tênis de mesa brasileiro, Israel Stroh celebra boa temporada

Nunca um brasileiro havia disputado uma final paralímpica no tênis de mesa. Essa escrita foi quebrada nos Jogos Rio 2016, quando Israel Stroh colocou o país na disputa da medalha de ouro da classe 7 individual. A segunda colocação rendeu ao paulista de Santos a premiação como melhor mesa-tenista do Brasil na temporada, em honraria a ser entregue durante a cerimônia do Prêmio Paralímpicos, que ocorrerá dia 7 de dezembro, no Rio de Janeiro.

“Fico honradíssimo em receber o prêmio de melhor atleta do ano no tênis de mesa. Estou muito focado em seguir representando bem o Brasil. Ter este destaque me incentiva bastante e dá o estímulo para seguir treinando duro. A conquista da medalha de prata foi muito boa, mas ainda quero a medalha de ouro”, disse o atleta de 30 anos.

Apesar de estar em 12º lugar no ranking mundial da sua divisão antes dos Jogos, Israel tinha consciência de que poderia surpreender na hora da disputa da Paralimpíada. E assim foi: no caminho rumo à final, venceu nomes de peso na classe, como o ucraniano Maxym Nikolenko, por 3 sets a 1, e o chinês Shuo Yan, por 3 sets a 2.  

“O ano foi muito bom, o melhor da minha vida. Um ano coroado com os Jogos Paralímpicos, mas que já vinha sendo uma temporada inteira muito boa. Comecei vencendo grandes jogadores até o Rio 2016. Se cheguei nos Jogos sem um favoritismo, eu tinha resultados que me colocavam numa condição de brigar por isso. Havia vencido o terceiro, quinto e sétimo lugares do mundo”, analisou. 

Na briga pela medalha de ouro, o brasileiro lutou, mas foi superado pelo britânico William Bayley por 3 sets 1, com parciais de 11/9, 5/11, 11/9 e 11/4. Nada que que tirasse sua sensação de dever cumprido. Pelo contrário, Israel já projeta um ciclo ainda mais vencedor rumo aos Jogos de Tóquio, em 2020. 

“Foi histórico e ter colocado meu nome no pódio, na história, foi algo sensacional. Que tenha sido o primeiro episódio de uma série de episódios incríveis. Estou confiante que o ciclo até os Jogos de Tóquio 2020 será ainda melhor”, concluiu. 

Israel sofreu uma paralisia cerebral causada por falta de oxigênio na hora do parto e teve os movimentos dos braços e pernas comprometidos. O atleta sempre praticou esporte e se dedicou totalmente ao tênis de mesa aos 14 anos. Porém, Israel só descobriu a limitação causada pela paralisia cerebral aos 25 anos, Depois disso, voltou a praticar a modalidade, passou por classificação funcional e começou a competir no esporte paralímpico.

Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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