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Paralímpico Brasileiro

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Primeira etapa do Circuito Loterias Caixa de atletismo se encerra com dois recordes internacionais

Izabela Campos realiza lançamento de disco durante o Circuito Loterias Caixa de atletismo | Foto: Marcello Zambrana/CPB

A primeira etapa do Circuito Loterias Caixa de atletismo chegou ao final na manhã deste domingo, 17, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, com o saldo de dois recordes internacionais nos dois dias de competição.

Trezentos e cinquenta e nove atletas do Brasil, México e Argentina participaram do evento que marcou a abertura do calendário 2024 do tradicional Circuito Loterias Caixa, organizado e promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro desde 2005. No próximo final de semana, dias 23 e 24, o CT Paralímpico sedia o Circuito Loterias Caixa de halterofilismo.

As marcas mais expressivas do final de semana de atletismo em São Paulo vieram no sábado, 16. A amapaense Wanna Brito, 27, da FPA (AP), tornou-se recordista mundial do arremesso de peso da classe F32, no período da manhã. No início da tarde, a mineira Izabela Campos quebrou recorde das Américas no lançamento de disco da classe F11.

A classe F32 é exclusiva para atletas com transtornos de movimento de alto grau em todo o tronco e em ambos os braços e pernas. Os competidores arremessam sentados e com uma das mãos apoiadas no equipamento. O resultado de Wanna no arremesso de peso supera em dois centímetros o antigo recorde mundial, que era da russa Evgueniia Galaktionova, e foi registrado em competição na cidade de Cheboksary, também na Rússia, em agosto de 2023; na ocasião, a atleta arremessou para 7m83.

Izabela Campos quebrou um recorde que durava 23 anos. No lançamento de disco da classe F11 (deficiência visual), a mineira do Sadevi CTE-UFMG e vítima de sarampo aos seis anos de idade, que a fez perder a visão progressivamente, marcou 40m12 logo na primeira tentativa e estabeleceu novo recorde das Américas. A marca anterior era de Lisa Banta, atleta dos Estados Unidos, cuja marca era 38m66, em outubro de 2000, durante os Jogos Paralímpicos de Sydney.

“Tenho buscado esta marca desde os Jogos Paralímpicos de Tóquio. Nas últimas competições, eu estava bem física e tecnicamente, mas, na parte psicológica, não. Tenho feito um trabalho neste sentido e, no sábado, logo no meu primeiro lançamento, já encaixou. Eu estava engasgada. Agora, é dar sequência aos treinos e ao trabalho mental. Estamos no caminho certo”, disse a mineira.

Esta etapa do Circuito Loterias Caixa de atletismo teve um peso especial por ser a última oportunidade de os atletas alcançarem os índices para o Campeonato Mundial de atletismo, em Kobe, no Japão, na segunda quinzena de maio.

As provas do domingo foram marcadas por marcas expressivas dos atletas do salto em distância. Na classe T13, para atletas com baixa visão, Paulo Henrique dos Reis (Sesi-SP) alcançou 7,06m, próximo do recorde nacional, que é dele mesmo (7,14m), feito em dezembro de 2022. Porém, a marca deste domingo, 17, não teria valor para efeito de ranking porque no momento do salto o vento estava em 2,7 m/s, o que, pela regra do atletismo, as correntes de ar não podem ser superiores a 2,0m/s.

“Estou muito feliz com o resultado, mesmo sabendo que o vento invalidou a marca. Se fosse válida, estaria muito perto de ir para o Mundial de Kobe e até mesmo para os Jogos Paralímpicos de Paris. Eu vim de um ano difícil, com lesões e fiz uma cirurgia recentemente. E, em um ano de Jogos, é muito bom evoluir novamente, com bons saltos, perto e acima dos 7m. O clima hoje estava ótimo. Minha família estava no CT e viu uma prova que considero perfeita”, o sul-mato-grossense Paulo Henrique dos Reis, que foi diagnosticado com retinose congênita aos dois anos de idade.

Na classe T20, para atletas com deficiência intelectual, o paulista Paulo Cézar Neto saltou 7,10m com o vento a 1,3m/s e alcançou sua melhor marca no ano. Na temporada 2023, estaria entre os cinco melhores do mundo. Este resultado, contudo, ainda o mantém distante do índice A para o Mundial de Kobe (7,30m).

O Departamento de Alto Rendimento do Comitê Paralímpico Brasileiro deve anunciar nas próximas semanas a convocação dos atletas que representarão o país do último Mundial da modalidade antes dos Jogos Paralímpicos de Paris.

Patrocínios
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do Circuito Loterias Caixa.
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
As atletas Wanna Brito e Izabela Campos são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery