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Primeira etapa do Camping Paralímpico chega ao fim em São Paulo

As crianças da primeira edição do Camping Escolar Paralímpico se despediram do CT Paralímpico, em São Paulo, nesta segunda-feira, 5. Mas este é só o início de uma jornada até as Paralimpíadas Escolares de 2018. O projeto reuniu 37 atletas de 12 a 18 anos e 12 técnicos para vivenciarem por duas semanas a rotina de treinamento de alta performance de natação e atletismo.

“Foi gratificante observar a empolgação não só dos jovens atletas como também de todos os profissionais que estiveram envolvidos nestes 15 dias de treinamento da primeira edição do Camping Escolar Paralímpico. Parabenizo-os pela dedicação e empenho para que esta ideia saísse do papel. Este tipo de projeto é muito importante e tem uma função estratégica muito relevante, já que queremos dar ênfase à formação de novos campeões”, disse Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro. 

Leticia Custódio, 18, é da classe T46 (F46) e compete nas provas salto em distância, 100m rasos e arremesso de peso. “O Camping foi bom. Eu nunca tinha visto tanta gente reunida de tantos lugares e estou conhecendo bastante gente até de outra modalidade e também da Seleção Brasileira”, disse a atleta de Mogi Guaçu, interior de São Paulo. 

“A experiência do Camping é magnifica e fundamental para a gente fazer a transição do atleta que é treinado na escola para o alto rendimento. Todo conhecimento que tive aqui é complementar para trabalhar com os meninos na formação de base para que eles cheguem com menos carência de elementos que possam ser utilizados no alto rendimento”, comentou o Prof. Antônio Júnior técnico de atletismo convidado de Sergipe.

As próximas etapas do Camping Escolar serão: acompanhar os atletas ao longo deste semestre e recebe-los novamente no dia 20 de junho, em uma segunda visita ao CT Paralímpico, que será mais curta, com apenas dez dias de treinamento. As coordenações técnicas de natação e de atletismo também enviarão os resultados de todos os testes realizados enquanto estiveram em São Paulo, além de sugestões de treinos para os atletas continuarem progredindo em suas cidades. 

“As coordenações estão planejando tudo, assim como nossa área de performance de testes que também está coordenando todos os resultados. Comparando os resultados, teremos uma ideia técnica de como foi a evolução deles”, completa Fábio Souza, um dos responsáveis pelo Camping no departamento técnico do CPB. 

A fase final para esses jovens atletas que participam desta edição do Camping será as Paralimpíadas Escolares 2018, que acontecem no fim do ano. Lá, de fato, poderá ser observado os ganhos que eles tiveram ao longo do ano de treinamento e supervisão do CPB, já que será a primeira competição após o projeto. “Mas a ideia não é colocar pressão. Vamos acompanhar os tempos e os ganhos que eles tiveram, durante as Paralimpíadas Escolares”, completou Fábio.  

No caso de Letícia, que já ultrapassou a idade limite para participar das Escolares, a experiência estimula outros objetivos: “Quero melhorar minhas marcas e entrar para Seleção principal de atletismo. O Camping está contribuindo muito com isso.” 

Para Antônio Júnior, o projeto é importante para conscientizar os jovens atletas. “É um laboratório para aqueles que pretendem seguir uma carreira no alto rendimento. Eles participaram das Escolares, mas agora tem o entendimento que a vida de um atleta profissional não é fácil, tem abdicações.”

Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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