• 11 a 17 anos – Atletismo, Bocha, Judô, Natação, Tênis de Mesa e
Tênis em Cadeira de Rodas.
• 12 a 17 anos – Taekwondo.
• 13 a 17 anos – Futebol PC, Goalball, Basquete em Cadeira de Rodas
3×3 e Parabadminton.
• 13 a 18 anos – Futebol de 5 e Voleibol Sentado.
• 15 a 18 anos – Halterofilismo
A menos de um mês para o início da competição em Brasília, os alunos estão cuidando da preparação para a competição. E o CPB buscou, junto aos técnicos, dicas que podem ser úteis àqueles que desejam se sair bem nas provas.
O Prof. Ricardo Oliveira, que atua na Escola Paralímpica de Esportes é o porta voz que dá as dicas:
“Orientamos que o aluno tenha uma participação tranquila e sem cobranças, pois se esse aluno foi indicado por nós, é porque preenche alguns requisitos necessários. Fazemos duas observações principais na seleção: a aptidão do aluno, naquele momento, para determinada modalidade e/ou o potencial para um desenvolvimento posterior”. Ou seja, a intenção é que o aluno seja beneficiado pela experiência e que desfrute dela da melhor forma.
Além disso, Ricardo destaca que a orientação geral é se divertir no processo, mas sem esquecer dos objetivos da competição: “Vão para as Paralimpíadas [Escolares] e se divirtam, mas saibam porque foram indicados para participar da competição com empenho, em busca do resultado”. Nos esportes coletivos, é essencial que cada componente do time entenda quais são suas atribuições para que a equipe tenha êxito nas ações.
Durante o preparo dos alunos, o respeito é outra característica relevante para o sucesso na competição. Este respeito passa por três agentes fundamentais: respeito aos adversários, aos árbitros e aos professores ou técnicos. Desenvolver tal respeito permite que o aluno compreenda o que cada agente tem para ensinar e aja em harmonia com eles.
Segundo o professor Ricardo, dentro do projeto Escola Paralímpica de Esportes do CPB, os alunos participantes têm um protocolo de avaliação individual, no qual a progressão dos estudantes é observada. Caso o aluno demonstre um bom desenvolvimento em um determinado esporte, ele é estimulado a frequentar a turma de aperfeiçoamento da modalidade e pode ser indicado para competições como as Paralimpíadas Escolares.
Outro destaque é o cuidado com desenvolvimento de características internas e externas. “Podemos orientar o aluno indicado [às Paralimpíadas] dando ênfase no externo (conduta e responsabilidade) e no interno. Sobre o interno as questões trabalhadas são relacionadas ao jogo, como executar aquilo que aprendeu de modo ofensivo e defensivo sem a preocupação de comparação com outros atletas mais intensos ou aqueles que já passaram por uma ou duas Paralimpíadas”. Ricardo lembra que alunos iniciantes, com idade em torno de 13 anos, têm chances de participar das próximas Paralimpíadas Escolares, assim como outros atletas jovens que hoje são mais experientes em competições.
Um dos aspectos mais importantes do desenvolvimento pessoal para as competições é o cuidado com as questões mentais. Conhecer-se vem antes da capacidade de lidar bem com o outro, como os adversários durante as provas.
O “Guia para transformar sua percepção sobre si e como o esporte pode ajudar” é um material de apoio produzido pelo CPB, que fornece dicas de como se desenvolver pessoalmente e é relevante para aqueles que desejam aprimorar o autoconhecimento antes da competição, mas conta com ensinamentos que vão além deste momento. Clique aqui para fazer o download gratuito do Guia.
A fase regional das Paralimpíadas Escolares conta com 2.258 alunos inscritos para as provas de atletismo, bocha, goalball e natação. Para acompanhar todas as datas da competição, visite o calendário no site do CPB.