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Mundial de bocha no Rio se encerra nesta terça-feira, 13, com Brasil renovado e campanha superior a Liverpool 2018

Andreza Vitória (centro) posa para foto no pódio durante Mundial de bocha no Rio | Foto: Dantas Júnior / Ande / Divulgação

Nota atualizada às 19h46

A Seleção Brasileira de bocha paralímpica deixou o Mundial da modalidade, que se encerra nesta terça-feira, 13, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico, Rio de Janeiro, mais renovada após o inédito título mundial da estreante Andreza Vitória e com uma campanha superior à última edição da competição, em Liverpool 2018.

A principal competição da bocha do ciclo Paris 2024 reuniu mais de 170 atletas de 40 países em disputas individuais, por pares e equipes. As partidas foram realizadas no mesmo palco dos Jogos Paralímpicos de 2016 e a entrada foi gratuita ao público.

“O evento foi muito bem organizado, elogiado tanto pelos atletas brasileiros e estrangeiros quanto pela Federação Internacional de bocha. Isso prova novamente a capacidade e a força do Movimento Paralímpico do Brasil em poder realizar uma competição da grandeza de um Mundial de uma das modalidades mais inclusivas do paradesporto. E, dentro de quadra, ter uma atleta campeã mundial como a Andreza, revelada nas Paralimpíadas Escolares, é motivo de muito orgulho para toos nós”, explicou Mizael Conrado, presidente do CPB e bicampeão paralímpico no futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008).

A Seleção Brasileira de bocha paralímpica encerrou sua participação no Mundial com uma medalha de ouro da pernambucana Andreza na classe BC1 (que podem jogar com as mãos ou com os pés e que contam com a opção de um auxiliar). Ela era uma das estreantes da competição, sendo também uma das quatro revelações das Paralimpíadas Escolares presentes na Seleção Brasileira e atleta do projeto Centro de Referência do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) no Recife (PE).

Além dela, o país obteve dois outros inéditos quartos lugares, com o paulista José Carlos Chagas, também na BC1 masculina, e com o mineiro Mateus Carvalho na classe BC3 (para atletas com deficiências severas e que podem usar calha e ter auxílio de outra pessoa).

Com estes resultados, o país superou a campanha feita na última edição de Mundial da modalidade, na Inglaterra, quando os brasileiros não medalharam e conquistaram apenas um quarto lugar, na disputa por equipes BC1/BC2. 

Na história, o Brasil chegou à sua oitava medalha conquistada na história da competição. Agora, com três ouros, três pratas e dois bronzes, conquistados em três edições – Lisboa 2010, Pequim 2014 e Rio 2022.

“A nossa expectativa [de medalhas] era um pouco maior para esse Mundial, mas vamos analisar sob diversos prismas e isso vai gerar uma maior mobilização para a continuidade do trabalho. No ano que vem, teremos mais nove fases de treinamento, etapas de Copa do Mundo, Challengers e a competição-alvo é o Parapan de Santiago, que vai classificar somente pares e equipes para Paris 2024”, avaliou Leonardo Baideck, diretor técnico da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE).

“Os nossos atletas continuam bem ranqueados em suas respectivas classes e, com isso, a gente mantém a meta de cinco medalhas na bocha para os Jogos de Paris 2024”, completou.

A primeira fase de treinamento da Seleção Brasileira de bocha no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, está prevista para fevereiro de 2023.

O Brasil contou com 11 atletas convocados para esse Mundial, a maior delegação da competição, seguida do Japão, com 10.

Cerimônia de encerramento

A cerimônia de encerramento do Mundial de bocha foi realizada na noite desta terça-feira, 13, na Arena Carioca 1, local onde aconteceu toda a competição. 

Houve a entrega de medalhas aos últimos vencedores do Mundial, conquistadas nas disputas por pares e equipes, além de uma troca de placas de homenagens entre o presidente da ANDE, Artur Cruz, e o CEO da Federação Internacional de bocha (BISFed), o britânico Pau Trayner.

“Agradecemos à World Boccia por acreditar, mais uma vez, em nossa capacidade de realização de grandes eventos. Agradececemos aos nossos patrocinadores, aos classificadores e árbitros, aos voluntários, aos atletas e comissões técnicas de todos os 40 países que estiveram em quadra, ao Comitê Organizador, às pessoas da ANDE, e à minha família”, discursou Artur Cruz, durante a solenidade.  

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