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Mundiais do México serão disputados em arenas olímpicas históricas

Os atletas da natação e do halterofilismo terão a oportunidade de disputar um campeonato mundial, de 2 a 8 de dezembro, em um lugar histórico. O Ginásio Juan de La Barrera e a Piscina Francisco Márquez foram algumas das arenas que receberam os Jogos Olímpicos da Cidade do México, em 1968.
 
Foi a primeira edição em um país da América Latina e a última realizada no México, porém uma das mais marcantes da história olímpica. Foram os Jogos do protesto de Tommy Smith e John Carlos, no pódio do atletismo, contra o racismo nos Estados Unidos, da insurgência estudantil nas ruas da Cidade do México contra o governo do presidente Díaz Ordaz, dos primeiros exames antidoping, da força e de recordes femininos na ginástica e na natação.
 
A Piscina Olímpica Francisco Márquez é uma imensa estrutura de concreto aparente, bem servida de luz natural, e com arquibancadas com capacidade para pouco mais de 4 mil espectadores sentados. No início deste ano, passou por ampla reforma para, entre outras coisas, receber o Mundial paralímpico.
 
“A piscina está bonita e parece rápida. O bloco de partida não é o ideal, mas no geral gostamos do que encontramos”, disse Leonardo Tomasello, técnico-chefe da Seleção Brasileira de natação, após o primeiro treino no local de competição, na manhã desta quarta-feira, 29. “Piscina está boa, rápida, eu me senti muito bem nadando ali, ambiente é bacana, e espero ter bons resultados nela”, afirmou Daniel Dias, maior medalhista brasileiro da história dos Jogos Paralímpicos, com 24 pódios, e que disputará sete provas na Piscina Olímpica mexicana (quatro individuais e três revezamentos).
 
Nesta piscina, a americana Debbie Meyer atingiu um recorde que durou quase 50 anos para ser batido. Foi a primeira nadadora a faturar três medalhas de ouro em uma única edição de Jogs Olímpicos (nos 200m, 400m e 800m, todos no nado livre). Detalhe: Debbie tinha apenas 16 anos. Em todas as provas, ela estabeleceu novo recorde mundial. Suas medalhas só vieram a ser superadas pela também americana Katie Ledecky, no Rio 2016, com quatro triunfos (200m, 400m, 800m e revezamento 4x 200m livre).
 
Já o ginásio que receberá o halterofilismo serviu como instalação para as disputas do vôlei, no qual o Brasil ficou com a penúltima colocação no masculino, à frente apenas do México – a Seleção feminina não compareceu.
 
As disputas paralímpicas se iniciam em 2 de dezembro. Os nadadores encerram seus trabalhos no dia 7, enquanto que os halterofilistas se apresentam até 8 de dezembro.

O SporTV transmitirá o Mundial de Natação. Acompanhe, ainda, a transmissão dos dois Mundiais pelo Facebook do CPB (facebook.com/comiteparalimpico) e a cobertura nos perfis no Twitter (@cpboficial) e no Instagram (@ocpboficial).
 
Patrocínio
A natação e o halterofilismo têm patrocínio das Loterias Caixa.
 
Time São Paulo
O atleta Daniel Dias é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo que beneficia 56 atletas e nove atletas-guia de 10 modalidades.
 
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br) nos Mundiais de Natação e Halterofilismo
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