Esta é uma data muito especial. Celebramos neste 9 de fevereiro os 25 anos de fundação do Comitê Paralímpico Brasileiro. A efeméride ganha importância ainda maior porque em 2020 teremos mais uma edição dos Jogos Paralímpicos. Tóquio será a sétima cidade a receber uma missão brasileira organizada por este comitê.
A primeira foi Atlanta em 1996, quando ocupamos o 37º, com dois ouros em 21 medalhas. De lá para cá, consolidamo-nos entre as 10 maiores potências do esporte paralímpico mundial, com as inéditas 72 medalhas alcançadas nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016. Nossos atletas sempre empreenderam os maiores esforços a cada ciclo. Seguimos um caminho pavimentado com muita paixão e comprometimento pelos três presidentes que me antecederam no CPB: João Batista, Vital Severino Neto e Andrew Parsons.
Nos Jogos de Tóquio vamos colher os frutos deste um quarto de século de trabalho. Basta observar que quase todos os atletas que envergarão nossos uniformes na Terra do Sol Nascente entre agosto e setembro realizaram longos períodos de treinamentos no Centro de Treinamento Paralímpico.
Os sorrisos e as lágrimas que nossos atletas vertem a cada edição de Jogos Paralímpicos são produzidos por um trabalho incessante de profissionais das mais diversas áreas de atuação, que nunca hesitaram em contribuir com o desenvolvimento do desporto para pessoas com deficiência.
Porque este é, ao final e ao cabo, a força motriz do Comitê Paralímpico Brasileiro. Promover a inserção da pessoa com deficiência na sociedade por meio do esporte. Executamos esta tarefa com muito orgulho e seriedade desde que o CPB foi fundado, exatamente 25 anos atrás. E assim seguiremos por muito mais tempo.
Mizael Conrado de Oliveira
Presidente do Comitê Paralímpico