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Medalhista em Tóquio avança no Mundial de bocha e permanece na briga por pódio inédito

“Zé” comemora vitória no Mundial de bocha na Arena Carioca 1 | Foto: Dantas Júnior / Ande / Divulgação

Medalhista de bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, o paulista radicado em Minas Gerais, José Carlos Chagas, tem participado do Mundial da bocha, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, em busca da única medalha que lhe falta na carreira.

A principal competição da bocha do ciclo Paris 2024 reúne mais de 170 atletas de 40 países em disputas individuais, por pares e equipes. As partidas têm sido realizadas no mesmo palco dos Jogos Paralímpicos de 2016. Os jogos de bocha acontecem nas estruturas das Arena Carioca 1 e a entrada é gratuita ao público.

Na manhã desta quinta-feira, 8, o atleta apelidado de “Zé” venceu seu último jogo pela fase de grupos ao derrotar o croata Martin Frkovic no tie-break, após empate por 3 a 3 no tempo normal, e avançou às quartas de final do individual da classe BC1 (que podem jogar com as mãos ou com os pés e que contam com a opção de um auxiliar). Ele se classificou direto para as quartas de final, sem precisar disputar as oitavas, pois está entre os quatro melhores do ranking mundial da sua classe – é o atual vice-líder.

Além dele, duas brasileiras também avançaram no torneio nesta manhã: a paulista Evelyn Oliveira, porta-bandeira do Brasil nos Jogos de Tóquio, e a pernambucana Evani Calado, ambas da classe BC3 (para atletas com deficiências severas e que podem usar o instrumento auxiliar calha e ter auxílio de outra pessoa). A primeira derrotou a portuguesa Ana Costa por 4 a 1 e a segunda aplicou 9 a 0 na alemã Nancy Poser.

À tarde desta quirta-feira, 8, ainda jogam Andreza Oliveira (BC1), Maciel Santos (BC2) e Josi Silva (BC4), todos já classificados em suas respectivas classes, Iuri Tauan (BC2) e Mateus Carvalho (BC3), que ainda disputam vaga na fase mata-mata, além de Letícia Karoline (BC1), já eliminada. No início da noite, começam os primeiros confrontos eliminatórios. 

Zé, que tem paralisia cerebral com severo comprometimento motor, tem até agora conquistas em campeonatos nacionais, Jogos Paralímpicos e Parapan-Americanos. Além do bronze em Tóquio, foi medalhista de prata no individual e por equipes em Lima 2019; ouro no individual e por equipes em Toronto 2015; e bronze no individual em Guadalajara 2011.

“O jogo chegou a ficar fácil, mas dei moleza e permiti ele equilibrar a partida. Erro meu. Agora, classificado, tentar levar o ouro, que eu quero tanto. Jogar aqui [Arena Carioca 1] é muito emocionante, é muito bom voltar onde jogamos em 2016”, afirmou o atleta de 45 anos e que integrou a Seleção Brasileira nos Jogos do Rio. 

O atual vice-líder do ranking mundial da classe BC1 já participou de cinco mundiais de bocha, mas a sua melhor colocação foi um sétimo lugar em Pequim 2018, a última edição da competição. 

A principal competição da bocha do ciclo Paris 2024 reúne mais de 170 atletas de 40 países em disputas individuais, por pares e equipes. As partidas têm sido realizadas no mesmo palco dos Jogos Paralímpicos de 2016. Os jogos de bocha têm acontecido nas estruturas das Arena Carioca 1 e a entrada é gratuita ao público.

As partidas têm sido transmitidas ao vivo pelo Youtube da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE), organizadora do evento. 

O Mundial de bocha acontece até a terça-feira da semana que vem, 13, quando acontecerão as finais das disputas de pares e equipes. As decisões no individual acontecerão no sábado, 10. 

Serviço

Mundial de bocha paralímpica

Dias: de 6 a 13 de dezembro, a partir das 9h30

Local: Arena Carioca 1, Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro

Entrada: gratuita

Pela internet: Youtube da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE)

Patrocínio
A bocha é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)  

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