Campeã paralímpica e vice-campeã mundial na categoria até 73 kg, a paulista Mariana D’Andrea conquistou a medalha de ouro no Open das Américas de halterofilismo, disputado no Campus da Universidade Logan, em Chesterfield, nos EUA.
Na tarde deste domingo, 10, Mariana levantou 140 kg, melhor marca de sua carreira, e bateu o próprio recorde das Américas. Em maio do ano passado, a paulista de Itu havia suportado 135 kg, em Tbilisi, na Geórgia, durante a Copa do Mundo da modalidade. Além disso, Mariana também igualou a melhor marca paralímpica de todos os tempos, que pertence à francesa Souhad Ghazouani. Ela suportou os mesmos 140 kg nos Jogos do Rio 2016.
Neste domingo, o pódio feminino do Open das Américas na categoria até 73 kg foi completo pela mexicana Yesnia Retano (85 kg) e Jelena Pipper, da Estônia (60 kg). Apesar de a competição ser continental, há atletas de outras regiões do mundo nas disputas também.
Outras medalhas neste domingo
Além de Mariana, outros sete brasileiros conquistaram medalhas neste domingo. Destaque para Caroline Fernandes Alves (até 79 kg) e Evânio Rodrigues (até 88 kg), que foram campeões em suas categorias. Na prova em que Caroline conquistou a medalha de ouro, o Brasil ainda fez uma dobradinha: Elizete Araújo ficou com a prata.
José Lima (até 97 kg) e Mateus de Assis (até 107 kg) conquistaram a prata, enquanto Angela Teixeira (até 67 kg) e Jonason Lacerda (acima dos 107 kg) faturaram o bronze. Com isso, o Brasil chegou a sete medalhas de ouro, seis de prata e cinco de bronze. São 18 pódios no total.
As provas no Open das Américas de halterofilismo acontecerão até segunda, 11, e o Brasil busca o bicampeonato geral no evento. A competição é obrigatória dentro do caminho para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Para os atletas da modalidade, é necessário participar do Open para serem elegíveis a uma vaga no maior evento paradesportivo do mundo.
No último Open das Américas da modalidade, em 2018, o Brasil conquistou quatro ouros, seis pratas e seis bronzes, e ficou em primeiro lugar no quadro geral da competição.
Além de compor o caminho para os Jogos de Paris 2024, a competição continental é o primeiro evento internacional em que os brasileiros serão submetidos às novas regras do halterofilismo, implementadas pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês). As novas regras e regulamentos foram estipuladas após um período de consulta de três anos (2019-2022). Agora, os árbitros contarão com o auxílio de câmeras em caso de dúvidas sobre a validade do movimento executado.
Confira abaixo a programação dos brasileiros no Regional das Américas:
08/07
Feminino – até 50kg e 55kg
OURO – Maria Luzineide Santos de Oliveira
Masculino- até 59kg
BRONZE – Bruno Carra
Masculino – até 65kg
BRONZE – Luciano Dantas
Feminino – até 61kg
PRATA – Naira Gomes
BRONZE – Santos
09/07
Masculino – até 54kg
OURO – João Maria França Junior
Feminino – até 41kg e até 45kg
OURO – Lara Aparecida de Lima
OURO – Maria Rizonaide da Silva
Masculino – até 72kg
PRATA – Ezequiel Correa
Masculino – até 80kg
PRATA – Ailton Bento de Souza
10/07
Feminino – até 67kg
BRONZE – Angela Faria Teixeira
Feminino – até 73kg
OURO – Mariana D’Andrea
Amanda de Sousa – não teve tentativas válidas
Feminino – até 79 kg
OURO – Caroline Fernandes Alves
PRATA- Elizete Araújo
Masculino – até 88kg
OURO – Evânio Rodrigues
Masculino – até 97kg
PRATA – José Arimateia Silva Lima
5º LUGAR – Andre Luiz Paz
Masculino – até 107kg
PRATA – Mateus de Assis
Masculino – acima dos 107kg
BRONZE – Jonason Espinola Lacerda
11/07
Feminino – até 86kg e maior que 86kg (11h20 no Brasil)
Alane Dantas de Azevedo Lima
Tayana Medeiros
Edilandia Araujo
Marcia Cristina Menezes
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)