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Leomon Moreno fala sobre experiência em clube português de goalball

O Sporting Clube, de Portugal, foi campeão da Superliga Europeia de Goalball em fevereiro deste ano. E o título, após vencer os alemães do Rostock, veio com a ajuda de reforços estrangeiros, entre eles, o brasileiro Leomon Moreno, que marcou 23 gols no torneio. 

Ainda não está confirmada a presença do atleta nas próximas competições do Sporting, mas a ideia é que, neste ano, ele participe de pelo menos três. Enquanto isso, Leomon integra a Seleção Brasileira na disputa do Malmo Intercup, de 30/3 a 1/4, e se prepara com o time para o Campeonato Mundial, que acontece em junho, também em Malmo, na Suécia. 

De Brasília, Leomon começou a jogar goalball quando tinha 12 anos e, hoje, faz parte da equipe do Santos FC da modalidade e da equipe nacional. Pela Seleção, Leomon foi artilheiro do último Mundial na Finlândia, em 2014, quando o Brasil ficou com o ouro, e medalhista de bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. A sua performance nas duas competições chamou a atenção do Sporting, que logo o convidou para compor o time de goalball na disputa da Superliga deste ano.

“A Superliga Europeia é como se fosse uma Champions League de goalball. São quatro fases. Participei de uma, a terceira, que foi quando nos sagramos campeões, já que, na quarta, os outros times não conseguiriam mais alcançar a gente”, explica Leomon, que, antes da competição, treinou 15 dias com a equipe em Portugal. 

Esse intercâmbio de atletas, de acordo com Leomon, é importante para que a modalidade ganhe maior visibilidade e as competições tenham um nível mais elevado. “Eu prezo muito pelo crescimento do nosso esporte e essa atitude de clubes contratarem atletas de fora ajuda bastante e dá mais evidência ao nosso trabalho”, afirmou. 

A participação de jogadores de diferentes países em um mesmo time também contribui para um intercâmbio de experiências e técnicas, apesar da dificuldade da língua, explica o brasileiro. “Eu estava jogando com um atleta da Lituânia e de Portugal, então, a nossa comunicação era basicamente em inglês. Mas como eu não falo muito bem, era totalmente na língua do goalball: só ‘right’, ‘left’ e algumas palavras chaves para a gente conseguir se entender.” 

Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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