Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 têm a novidade de não contar com a torcida nesta edição. Mas existem implementações positivas que marcam o megaevento, como a inclusão de esportes no programa dos Jogos. Confira agora as principais mudanças na edição dos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020.
Novas modalidades
Este ano, duas novas modalidades passaram a integrar o programa dos Jogos Paralímpicos de Tóquio: o parataekwondo e parabadminton. A delegação brasileira já conta com representantes de ambas as modalidades e tem expectativa de medalhas.
Vitor Tavares é o representante brasileiro do parabadminton. O atleta conheceu o parabadminton no colégio por meio de um professor que dava aulas para crianças e atletas de alto rendimento e que o convidou para praticar a modalidade. Agora, nos Jogos, o brasileiro competirá por medalha na classe SS6, para pessoas com baixa estatura.
Competidor de classe inédita na natação brasileira
O paulista José Ronaldo da Silva, 40 anos, é o nadador que faz parte da classe S1, inédita na equipe brasileira de natação em Jogos Paralímpicos.
A classe S1 é considerada baixa, sendo que quanto menor o número da classe, maior o grau de comprometimento. Ela concentra atletas com os mais severos comprometimentos nos quatro membros ou ainda com graves lesões medulares.
Medalhas 100% feitas com material reciclado
Nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, as medalhas foram confeccionadas a partir de sucata. Agora, Tóquio deu um passo à frente no tema da sustentabilidade fazendo as medalhas que vão para o peito dos campeões 100% de material reaproveitado de lixo eletrônico.
A partir de celulares, computadores e outros dispositivos tecnológicos, ouro, prata e bronze foram coletados para serem transformados em medalhas.
A cada edição, fica mais clara a evolução no cuidado com a preparação do evento e sua grandiosidade se confirma, dando ainda mais brilho ao espírito do movimento paralímpico.