Centro de Treinamento
Paralímpico Brasileiro

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Grand Prix de judô acontece no CT Paralímpico neste domingo, 11, e antecede Mundial do Azerbaijão

Rosi Andrade exibe medalha após vencer no Grand Prix mundial de São Paulo | Foto: Tuane Fernandes/ CBDV
O Grand Prix de judô paralímpico, organizado pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), vai reunir 130 atletas da elite da modalidade no próximo domingo, 11, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Esta será a última etapa do torneio em 2022. 

Praticamente todos os judocas que têm representado o Brasil em etapas do Grand Prix mundial na temporada estarão presentes. A competição na capital paulista servirá para a comissão técnica escolher os convocados ao principal evento do ano, o Mundial de Baku, no Azerbaijão, marcado de 8 a 10 de novembro. O torneio valerá pontos no ranking que servirá de classificação aos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

“O processo de convocação é realizado pelo acompanhamento dos atletas nos treinos em seus estados, nos Campos de Treinamentos da CBDV, por meio dos resultados das avaliações físicas e da observação desses atletas em competições nacionais e internacionais”, explicou Jaime Bragança, treinador da Seleção Brasileira de judô paralímpico.

“Também estamos dando muita importância ao resultado do Grand Prix para fortalecer esse evento nacional e colocar nossos atletas em condições competitivas de enfrentar o Mundial. Um bom desempenho no Grand Prix pode ser determinante para a convocação”, completou.

Alguns nomes têm se destacado na temporada e devem estar na lista final do Mundial. A potiguar Rosi Andrade, por exemplo, 24, ganhou as três etapas do Grand Prix da IBSA (Antalya, na Turquia, Nur-Sultan, no Cazaquistão, e São Paulo, no Brasil) na categoria até 48 kg para deficientes visuais totais (J1).

O mesmo aconteceu com os pesados Wilians Araújo (J1 acima de 90 kg) e Rebeca Silva (J2 acima de 70 kg), que também ficaram no topo do pódio na primeira etapa do Grand Prix nacional, disputada em março. Outro que vem muito bem cotado para defender o Brasil após as mudanças nas regras da modalidade feitas em janeiro deste ano é Arthur Silva, 30, ainda invicto em 2022.

“Sempre tem aquele frio na barriga, a adrenalina de competição. E com tantos resultados excelentes vindo, a responsabilidade também aumenta. Mas também estou muito feliz por, mais uma vez, competir e fazer o que gosto. Também espero conhecer novas adversárias brasileiras”, contou Rosi Andrade, que não participou da primeira etapa nacional porque estava machucada.

Copa Loterias Caixa inspira novos talentos
Paralelamente ao Grand Prix, será disputada a Copa Loterias Caixa, torneio voltado a iniciantes que tem servido de espelho a atletas que sonham com um futuro dentro da modalidade. São 58 inscritos, sendo que quatro deles, por exemplo, integram a Seleção Brasileira de base.

Há muitos casos também de judocas que despontaram na competição para iniciantes e, hoje em dia, disputam o Grand Prix, como o gaúcho Anderson Wassian (-73 kg / J2), outro que tem sido chamado para a Seleção de jovens do país.

“É importante porque faz com que os mais jovens tenham contato com quem tem mais experiência, e isto acaba sendo bom no processo de amadurecimento. O simples fato de estar ali no mesmo ambiente, no mesmo clima de competição, ajuda e motiva os mais novos a sonharem e se dedicarem cada vez mais ao judô”, apontou Anderson.

Escola Paralímpica de Esportes
Entre os 58 inscritos para a Copa Loterias Caixa, oito são alunos da Escola Paralímpica de Esportes do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), projeto de iniciação esportiva para crianças e jovens com deficiências, de 8 a 17 anos de idade.

No último domingo, 4, além desses oito judocas, mais dois alunos da Escola de Esportes do CPB participaram do 9º Festival de Judô do São Paulo Futebol Clube, evento que reuniu cerca de 500 atletas. Entre os representantes da Escola, estava Ana Clara Rodrigues de Andrade, que além de estar inscrita na Copa Loterias Caixa também foi convocada para compor a Seleção Brasileira de base na terceira fase de treinamentos da CBDV. 

A Escola é realizada pelo CPB desde 2018 e, atualmente, são oferecidas aulas em 13 modalidades: atletismo, badminton, bocha, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, halterofilismo, judô, natação, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo e vôlei sentado. Todas compõem o atual programa dos Jogos Paralímpicos, estabelecido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês). Todos os serviços são oferecidos gratuitamente.  

Os alunos são atendidos dois dias por semana, divididos em turmas às segundas e quartas-feiras e terças e quintas-feiras, em dois horários: das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30.

As crianças recebem uniforme e lanche durante a estadia no CT Paralímpico. Também é disponibilizado transporte em locais estratégicos da Grande São Paulo. Todos os serviços são oferecidos gratuitamente. Para mais informações sobre o projeto, entrar em contato pelo e-mail: escolaparalimpica@cpb.org.br.

FICHA DE INSCRIÇÃO

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

Patrocínios
O judô é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa.
A Escola Paralímpica de Esporte conta com o patrocínio do Grupo Volvo via Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível 
Os atletas Arthur Silva e Rosicleide Andrade são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 91 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery