A Seleção Brasileira de canoagem paralímpica fez uma dobradinha no Mundial da modalidade, em Duisburg, Alemanha, neste sábado, 26, com o sul-mato-grossense Fernando Rufino e o paranaense Igor Tofalini. Os atletas foram ouro e prata, respectivamente, na prova VL2M200m.
Com os dois pódios, o Brasil chegou a seis na competição. Nesta sexta-feira, 25, o país já havia faturado três bronzes: Luis Carlos Cardoso (KL1M200m), Mari Santilli (VL3W200m) e Carlos Glenndel (VL1M200m). Já na quinta-feira, 24, em uma prova de demonstração, que não está no programa dos Jogos Paralímpicos, Rafael Miranda Pereira foi prata na disputa do K1M200 DI (para atletas com deficiência intelectual).
Além das medalhas, a Seleção conquistou, até agora, quatro vagas para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024: duas masculinas nas provas VL2 e KL1 (pelos pódios de Fernando Rufino e Luis Carlos Cardoso) e duas femininas nas disputas VL3 e VL2 (pelo bronze de Mari Santilli e o quinto lugar de Debora Benevides). A prova VL1 masculina, na qual Carlos Glenndel ficou em terceiro lugar, não está no programa do megaevento da capital francesa.
“É uma disputa muito técnica. A mais difícil que tem. Tivemos que fazer muito leme e também teve um vento lateral. Mas, graças a Deus, estávamos bem preparados e estamos levando essa dobradinha para o Brasil. Estamos muito felizes”, disse Fernando Rufino, ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e campeão mundial neste sábado com o tempo de 50s344.
“Hoje eu não consegui garantir o ouro, porque foi uma prova difícil. Consegui essa medalha de prata, que também é muito importante para o quadro de medalhas é para o Brasil. É um privilégio estar correndo aqui ao lado do campeão paralímpico. A gente está todos os dias brigando, duelando na água. O importante é vir aqui, levar medalha para o Brasil, fazer o nosso serviço. Quero agradecer à minha família, à minha esposa, aos meus filhos, à minha mãe, ao meu pai e ao meu tio”, completou o vice-campeão mundial Igor Tofalini, que registrou a marca de 51s229 na Alemanha. No ano passado, em Halifax, no Canadá, as medalhas foram invertidas. O paranaense ficou com o ouro e o sul-mato-grossense foi o medalhista de prata.
A Seleção Brasileira de canoagem paralímpica conta com 17 atletas no Mundial da Alemanha, que começou na quarta-feira, 23, e terminará neste domingo, 27. É a maior delegação do Brasil na história da competição. Além dos canoístas, o país ten uma equipe técnica e multidisciplinar para dar apoio aos competidores.
Confira a delegação do Brasil no Mundial de canoagem paralímpica:
Atletas: Debora Raiza Ribeiro Benevides, Mari Christina Santilli, Luis Carlos Cardoso da Silva, Fernando Rufino de Paulo, Jean Carlos Panucci Benites, Igor Alex Tofalini, Giovane Vieira de Paula, Adriana Gomes de Azevedo, Aline Furtado de Oliveira, Erisângela Toniolo, Uilian Ferreira Mendes, Ana Cláudia Fiche Ungarelli Borges, Andrea Pontes e Silva, Luciano Pereira Lima, Carlos Glenndel Moreira, Rafael Miranda Pereira e Frederico Holler.
Equipe Técnica:
Chefe de Equipe – Maria de Fátima Fernandes Vara;
Técnicos – Thiago Pupo, Akos Angyal, Cleverson Silva dos Santos,Maria Angélica de Jesus Rozalen, Paulo Ricardo Campos Cabral Salomão e Fernanda Rachid;
Analista de Performance – Luis Gustavo Teixeira F. dos Santos;
Médica – Roberta Martins de Medeiros;
Fisioterapeuta – Gabriel Prado;
Massoterapeuta – Jorge Freitas de Souza
Psicólogo – Luis Eduardo D Almeida Manfrinati
*Com informações da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa)
Assessoria de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)