O Pavilhão 2 do Riocentro viveu uma manhã histórica para o esporte paralímpico brasileiro. Em uma competição acirrada que foi decidida somente nos levantamentos finais, Evânio Rodrigues alcançou a marca de 210Kg (o brasileiro acertou as tentativas com a barra em 205Kg e 210Kg e falhou em 215Kg) e levou a medalha de prata na categoria até 88Kg. Esta foi a primeira láurea paralímpica já conquistada pelo halterofilismo brasileiro em todas as edições dos Jogos. Após o triunfo, Evânio comentou sobre sua calma durante o desenrolar da competição:
“Foi muito treinamento para chegar aqui e focar somente na competição, para não deixar a adrenalina atrapalhar e conseguir fazer o movimento válido. Quando eu deito no banco, só vejo a barra e penso no movimento perfeito”, disse o emocionado Evânio, que completou: “É a realização de um sonho conquistar essa medalha inédita para o nosso esporte. É o dia mais feliz da minha vida”.
A competição na categoria até 88Kg foi vencida por Mohammed Khalaf, dos Emirados Árabes, com a marca de 220Kg. Esta foi a terceira medalha paralímpica de Khalaf, que já havia sido ouro em Atenas (2004) e prata em Pequim (2008). O bronze ficou com Enkhbayar, da Mongólia, com a marca de 210Kg. Enkhbayar perdeu a disputa com Evânio no desempate por possuir maior massa corporal (87,53Kg contra 86,35Kg do brasileiro).
Entre as mulheres, a brasileira Márcia Menezes, da categoria até 86Kg, levantou o peso de 111Kg (a brasileira ainda errou duas tentativas com a barra em 117Kg) e terminou a competição como quinta colocada, subindo uma posição em comparação com seu resultado nos Jogos de Londres, em 2012. Sobre seu desempenho, Márcia afirmou:
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