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Estrela de documentário da ESPN dos EUA compete no GP de judô no CT Paralímpico

Neste sábado, 17, será realizado o Grand Prix Internacional Infraero de Judô, no CT Paralímpico, em São Paulo. Entre os mais de 150 atletas presentes, está o americano Dartanyon Crockett, medalhista paralímpico em Londres 2012 e no Rio 2016, além de protagonista do documentário da ESPN “Carry on” (Continuar, na tradução livre).

Em sua 7ª edição, a competição reunirá, além do Brasil, outros seis países: Argentina, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, México e Porto Rico. Entre os participantes brasileiros, estão sete medalhistas paralímpicos: Karla Cardoso, Michele Ferreira, Lúcia Araújo, Alana Maldonado, Deanne Almeida, Antônio Tenório e Wilians Araújo.

O canal da CBDV (Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais) no YouTube fará a transmissão ao vivo do evento, que começa às 13h30. O link será aberto às 13h, no momento da cerimônia de abertura.

Crockett nasceu em Cleveland, Ohio, nos Estados Unidos, e começou a praticar esportes ainda quando estava no ensino médio. Mesmo com baixa visão, ocasionado pela doença de Leber, ele lutava wrestling (luta olímpica) no time da escola com atletas sem deficiência. 

Junto com ele, seu amigo Leroy Sutton, amputado das duas pernas após um atropelamento de trem, também representava sua escola no wrestling. Na periferia de Cleveland, todos os dias, Crockett carregava Sutton nas costas até o treino, o que chamou a atenção de Lisa Fenn, produtora da ESPN americana na época, que decidiu contar a história dos dois em um documentário, em 2009.

Mas foi somente alguns anos depois, em 2011, que Crockett entrou para o esporte em que realmente seria reconhecido e também, medalhista paralímpico. Após assistirem ao documentário da ESPN, diretores da federação de judô dos Estados Unidos entraram em contato com o atleta e o convenceram a aderir este esporte.

As conquistas vieram logo em seguida. Já em 2012, o americano garantiu o bronze na categoria B3 (baixa visão), nos Jogos de Londres. Em 2016, no Rio, novamente Crockett ficou em terceiro lugar. 

Um ano de conquistas em 2016, mas de muitos obstáculos em 2017. Logo em sua primeira competição internacional, o German Open, na Alemanha, Crockett rompeu os ligamentos do ombro e precisou passar por uma cirurgia. O restante do ano foi dedicado à recuperação. No começo de 2018, com a lesão superada, o judoca voltou para os tatames.

A expectativa deste ano, muito diferente do passado, é participar do maior número de competições que puder. Essa é uma forma de ganhar novamente ritmo, afinal, o objetivo principal é os Jogos de Tóquio 2020.

Esse foi o motivo trouxe o americano até São Paulo, para o GP Internacional de Judô 2018. Ele escolheu vir para cá como parte do seu ciclo até 2020. “Competir aqui em São Paulo para mim é muito importante, já que durante todo o ano passado estive parado, então vai ser bom para mim em termos de preparação”, conta Crockett.

Mesmo não habituado com o clima brasileiro, ele se diz feliz em estar aqui e de volta à ativa em sua segunda competição do ano. O CT Paralímpico, local onde acontecem as disputas no sábado, o impressiona. “Um lugar tão grande como este, onde todas as modalidades se encontram, é realmente muito bom”, comenta.

Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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