Centro de Treinamento
Paralímpico Brasileiro

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Especial Mês do Professor: o papel transformador do educador na vida das pessoas com deficiência

Foto: Ale Cabral/CPB

Os professores formam uma classe profissional que dá base a todas as outras profissões que conhecemos. Eles são responsáveis por elucidar um leque de conhecimentos, caminhos e oportunidades. Quando examinamos o papel dos professores de pessoas com deficiência, estas funções ficam ainda mais evidentes.

No Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), conseguimos acompanhar de perto as mudanças que os professores de todas as regiões do Brasil possibilitam na vida das crianças e jovens com deficiência, tornando a inclusão social uma realidade na vida de seus alunos. “Todos nós temos na lembrança ou memória afetiva algum professor que marcou a nossa infância, nos inspirou e nos fez ir adiante. É importante dizer que a pessoa com deficiência foi marcada por muito tempo pela exclusão da sociedade brasileira, e o papel do educador físico nesta inclusão é vital. Por isso, nós temos muita satisfação em promover cada vez mais a consciência das pessoas sobre o esporte da pessoa com deficiência e seu poder transformador e a sua capacidade de inclusão. Tudo isso passa, primordialmente, por um professor”, afirma Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cinco em Atenas 2004 e Pequim 2008, e presidente do CPB.

Histórias de transformação pessoal se somam por aqui e compartilhá-las é dar o devido reconhecimento aos protagonistas destas histórias: os nossos mestres.

São histórias como a de Nícolas Garrido, 8 anos, que perdeu a visão devido a um descolamento de retina e encontrou no CPB uma modalidade que mudou sua vida: o goalball. Acompanhado de perto pelo professor Ricardo de Oliveira, Nícolas aprende o esporte ao mesmo tempo que desenvolve habilidades sociais junto a seus colegas durante as aulas em grupo. Conheça mais sobre a história do Nícolas clicando aqui.

Para que mais histórias como a do Nícolas possam ser contadas, os professores do CPB passam por especializações constantes que são realizadas pela área da Educação Paralímpica. Por ano, são formados em média 7 mil professores pelo programa que é um dos pilares estratégicos do CPB.

O programa de Educação Paralímpica oferece a professores cursos para a formação e contínua qualificação e aprimoramento de técnicos, classificadores, árbitros e outros profissionais do esporte paralímpico. São ofertados cursos presenciais (atualmente suspensos devido à pandemia de Covid-19) e também formação EaD (Ensino a Distância), que possibilita a propagação do conhecimento a profissionais de todas as regiões do Brasil. Clicando aqui você fica por dentro do cronograma de cursos promovidos pelo CPB que estão com inscrições abertas.

Os educadores paralímpicos participam no CPB de projetos de treinamento que vão desde o acompanhamento de crianças que não são atletas, mas que têm potencial para tal, até o treinamento de atletas do alto rendimento no esporte paralímpico. Especialmente, para aqueles que estão iniciando o contato com o esporte, os treinadores são o primeiro elo entre as oportunidades criadas por meio do esporte e a condição atual da pessoa com deficiência. Neste sentido, a instrução do professor juntamente com o suporte da família geram as condições necessárias para a evolução da pessoa com deficiência para uma pessoa engajada com o esporte paralímpico e que desfrute dos benefícios da prática esportiva.

“Quando falamos em qualidade de vida, o esporte é uma ferramenta importante, mas é mais fundamental ainda para as pessoas com deficiência. Muitas vezes, as crianças com deficiência são dispensadas das aulas de Educação Física por falta de conhecimento sobre os esportes paralímpicos. Nós [CPB] temos vários projetos que oferecem e incentivam a prática de atividade física em idade escolar e já recebemos vários depoimentos dos pais e responsáveis relatando que isso transformou a vida de seus filhos. Para nós, uma medalha de ouro é ouvir um desses depoimentos”, relata o coordenador de Desporto Escolar do CPB, Ramon Pereira.

                     

No CPB, buscamos a promoção do esporte para pessoas com deficiência e também criamos oportunidades para que estes praticantes e seus técnicos tenham contato com a realidade dos treinos dos atletas de alto desempenho. A iniciativa Camping Escolar une estas premissas levando anualmente atletas de diversas regiões do país até o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, provendo troca de experiências entre treinadores de seleções paralímpicas e técnicos de clubes de base. Além de ser uma oportunidade de troca de conhecimento entre treinadores, a iniciativa promove o encontro entre atletas e aspirantes que saem inspirados a romper barreiras e desenvolver ainda mais suas habilidades.

Um professor que se dedica a instruir pessoas com deficiência é um agente transformador da realidade física e mental de seus alunos. E para saber como eles se sentem nesta função, perguntamos ao José Philipi, professor há 10 anos no programa sobre qual é a sensação de desempenhar o papel de educador: “Creio que seja [o papel] de ser um super-herói, aquele que não desiste com as dificuldades, que tenta achar uma solução para qualquer problema, que está sempre firme e forte pronto para ajudar.” 

São exemplos como o do professor José Phillipi que demonstram a importância de contar com mestres engajados com os objetivos do CPB. Para nós, só resta agradecer a todos os nossos professores por serem o principal agente nessa nossa missão de promover o esporte paralímpico e a incluir a pessoa com deficiência na sociedade.

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