Além do tetracampeonato paralímpico, a Seleção Brasileira de futebol de 5 entrou na quadra do Centro Olímpico de Tênis no finzinho da tarde deste sábado, 17, na final contra o Irã, em busca de um outro título, o da invencibilidade. E a equipe do técnico Fábio Vasconcelos manteve a escrita: mais uma Paralimpíada sem perder, desde a estreia da modalidade em Atenas 2004. O time, aliás, vem acumulando marcas. Não perde uma partida oficial desde 2006 e um título desde 2007.
O quarto ouro paralímpico da equipe verde e amarela, que também é tetracampeã mundial, começou a ser desenhado aos 12 minutos do primeiro tempo, quando Ricardinho, o melhor jogador do mundo, balançou a rede numa bola cruzada, passando embaixo da perna do goleiro Meysam Shojaeiyan.
“Este ano eu praticamente estive fora da Paralimpíada, por isso este título é ainda mais especial para mim. Saí do fundo do poço para fazer o gol do título”, comemorou o camisa 10.
O Irã jogou na retranca a maior parte do tempo, mas isso não impediu que o ataque brasileiro, com Ricardinho, Jefinho e Nonato, conseguisse infiltrar a defesa iraniana. Teve até bola na trave, mas a rede não balançou mais. Brasil 1 a 0 no Irã e o grito de tetracampeão ecoou por todo Parque Olímpico.
Na disputa pelo bronze, a Argentina venceu a China por 1 a 0 nos pênaltis após empate em 0 a 0 no tempo regulamentar.
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Assessoria de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro
Rafael Maranhão
Diogo Mourão
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