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Dona da primeira medalha brasileira, halterofilista paranaense volta a Dubai para seu quarto Mundial

Márcia Menezes após realizar levantamento no Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de halterofilismo no CT Paralímpico | Foto: Alexandre Carvalho / CPB

Nove anos após conquistar em Dubai 2014 a primeira medalha do Brasil em um Mundial de halterofilismo paralímpico, a paranaense Márcia Menezes estará de volta aos Emirados Árabes representando o país na edição de 2023 da competição.

A Seleção Brasileira de halterofilismo embarca para a mesma Dubai na madrugada desta sexta-feira, 18, para disputar o Mundial da modalidade, de 22 a 30 de agosto. Este vai ser o segundo Mundial de halterofilismo desde os Jogos Paralímpicos de Tóquio e etapa obrigatória para halterofilistas que buscam classificação para os Jogos de Paris 2024.

Com 16 anos na modalidade, Márcia, 55, será a atleta mais velha dos 23 halterofilistas que vão representar o país na competição. Além da edição de Dubai, de 2014, quando ela levantou 116kg e obteve a medalha de bronze na categoria até 79kg, ela também disputou as edições de 2017, no México, e 2021, na Geórgia.

Márcia lembra que aquele pódio veio após sete meses de uma preparação intensa ao lado do técnico Valdecir Lopes, da equipe AESA, de Itu (SP). Após ela, a paranaense também obteve uma medalha de bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá, em 2015, e ouro na Copa do Mundo de Dubai 2022.

Segundo Márcia, o cenário da modalidade mudou muito desde sua conquista em Dubai. “Minha medalha ficou na história e foi muito divulgada, junto à modalidade. Posteriormente, houve um crescimento da estrutura, o desenvolvimento de muitos Centros de Referência em cidades como Itu (SP), Uberlândia (MG), Brasília (DF), Natal (RN) e Manaus (AM). Como resultado, temos visto o surgimento de muitos atletas. Além disso, no Centro de Treinamento Paralímpico [em São Paulo], temos acesso a equipamentos oficiais, o que ajuda a melhorar nossos resultados”, afirmou.

Ela também comemora a maior abertura da modalidade para a participação de mulheres. Dos 23 atletas convocados para a competição nos Emirados Árabes, 14 são do gênero feminino (60%). “Quando comecei no halterofilismo, havia um tabu de que as mulheres não podiam praticar a modalidade porque ficariam com um corpo muito masculino. Hoje não existe mais isso. Podemos ficar fortes e mostrar para o mundo que somos femininas”, afirmou.

A atleta tem sequelas de poliomielite e iniciou no esporte em 1998, passando pela natação e pelo atletismo até descobrir o halterofilismo em 2007, quando já foi medalha de prata no Campeonato Brasileiro.

“Desde que conheci o halterofilismo, fiquei apaixonada. Quem se identifica com essa modalidade não quer fazer outra coisa. É assim comigo até hoje e vejo isso também nas meninas e nas outras veteranas do grupo”, afirmou.

Márcia afirma que, em Dubai, seu objetivo é melhorar sua marca no ranking internacional para garantir a participação em sua terceira edição de Jogos Paralímpicos, agora na edição de Paris 2024. Ela esteve nos Jogos de Londres, 2012, e no Rio, em 2016. A paranaense está na 10ª posição do ranking mundial referente aos Jogos de Paris 2024 na categoria acima de 86kg. São oferecidas oito vagas por categoria.

“Tenho motivação para continuar enquanto eu tiver força para tirar a barra do peito. E me motiva também a nova geração que está chegando. Sempre procuro passar minha experiência aos novatos que me procuram pedindo orientação”, disse.

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