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Dois brasileiros irão compor o quadro de arbitragem do vôlei sentado nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020

André Calado na quadra de vôlei sentado do CT Paralímpico, em São Paulo | Foto: Alê Cabral

Os árbitros da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD), André Calado e Vanessa Redes, foram convocados pelo Comitê Organizador dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 para compor o quadro de arbitragem do megaevento que iniciará no dia 24 de agosto. Os profissionais possuem vasta experiência em competições internacionais, atuando em mundiais, parapan-americanos e intercontinentais.

Com a proximidade do início das competições paralímpicas, o Brasil ganha ainda mais força por se destacar pelo nível de profissionais no mercado. Atualmente, a seleção masculina de vôlei sentado é a segunda no ranking mundial e a seleção feminina ocupa a terceira colocação na classificação feita pela World ParaVolley.

O árbitro André Calado comentou sobre a expectativa de apitar as partidas nos Jogos Paralímpicos, após um longo período fora das quadras devido a pandemia de Covid-19. “Assim como todo atleta, todo árbitro tem o sonho de participar dos Jogos Paralímpicos, que é o evento mais importante da modalidade, apenas dois países possuem dois árbitros, sendo o Brasil e o Canadá, isso mostra a honra em ser escolhido”, destacou.

Calado ainda destacou que chegar a este nível só foi possível graças ao bom trabalho desenvolvido pela CBVD. “Nada disso seria possível se não tivesse sido feito um bom trabalho com a arbitragem no Brasil desde o início. A Confederação apoia sempre a arbitragem e sabemos que não é fácil fazer um bom árbitro. Um bom árbitro é moldado em cima de bons jogos e isso tem ajudado muito, começando pelos Campeonatos Brasileiros”, frisou.

A árbitra Vanessa Redes também falou sobre a felicidade em participar das Paralímpiadas de Tóquio. “Estava na lista de reserva e quando recebi a convocação oficial a felicidade e a ansiedade transbordou, a tarefa de representar a melhor escola de arbitragem do mundo é pesada, mas sei que temos a capacidade, o conhecimento e a experiência que precisamos para continuar fazendo um bom trabalh. Agora é continuar focada nos estudos e na minha preparação para poder chegar lá na melhor condição possível”, revelou.

O tempo longe das quadras devido a pandemia vêm deixando a profissional mais ansiosa. “Não será fácil, estamos há muito tempo longe das quadras por causa da pandemia, mas, o Brasil sempre teve bons campeonatos nacionais. É mais um sonho sendo realizado, e ter o André Calado junto nesse desafio me deixa muito mais segura, pois ele sempre foi meu mentor e meu exemplo a ser seguido, realizar com ele esse sonho é incrível fizemos o curso juntos e fomos juntos a nosso primeiro torneio internacional”, contou Vanessa entusiasmada.

Além dos dois árbitros atuando nas partidas dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, o Brasil também terá o classificador internacional Rafael Gnecco de Proença realizando a classificação funcional dos atletas antes do início da competição.

*Com informações da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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