O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, recebe desde segunda-feira, 20, representantes de 16 confederações nacionais de esporte paralímpico. O encontro tem como objetivo apresentar os primeiros passos do planejamento estratégico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e uniformizar metas e expectativas das entidades que regem as modalidades adaptadas no Brasil.
O convite do Comitê visa à definição dos planos para os próximos oito anos, em ciclo que culminará nos Jogos Paralímpicos de Paris, em 2024. As entidades puderam apresentar seus escopos de trabalho e tirar dúvidas sobre o que está em desenvolvimento no CPB.
“Este momento é muito importante para todo o segmento paralímpico, porque ele marca a última etapa do nosso planejamento estratégico, que é o que vai nortear nossas ações até 2024. As confederações são parte integrante deste projeto. Sem a participação delas, sem dúvida que nós não atingiremos as metas desafiadoras que nós estamos nos impondo, e também é uma demonstração que o movimento paralímpico é um só. Não existe CPB e confederações. Existe um movimento paralímpico que é composto pelo CPB, que é, na realidade, a soma de todas as confederações”, disse o presidente do CPB, Mizael Conrado.
Nas última semanas, o presidente Mizael Conrado conduziu uma série de reuniões internas com a diretoria do Comitê, a fim de alinhar o projeto da entidade para os próximos oito anos. Nesta etapa do planejamento estratégico, foi a vez de as confederações participarem.
“É uma iniciativa muito importante, porque não dá para o CPB pensar no planejamento estratégico sem pensar nas confederações, que direta ou indiretamente estão ligadas. Então, a gente tomando conhecimento e adequando nosso planejamento ao do CPB faz com que nós tenhamos um trabalho uniforme, e que isso possa dar muito resultado para frente” disse declarou Artur Cruz, presidente da Associação Nacional de Desportos para Deficientes (ANDE).
“Isso aqui hoje é mais do que um plano de planejamento. É uma transmissão de conhecimento. Aquilo que nós éramos, o que estamos fazendo e aonde pretendemos chegar. A gente prospectou uma imagem em relação ao desporto paralímpico e ele avançou muito. Desta reunião vão sair bons projetos, um sentimento de como administrar melhor”, analisou Luiz Claudio Pereira, presidente da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC).
“É extremamente importante que a gente possa cada vez mais aliar o pensamento do CPB com o das confederações, para que os objetivos sejam comuns. Se faz um trabalho em conjunto, e os resultados e os objetivos que a gente espera são bastante promissores com esse tipo de evento que o CPB está proporcionando aqui para as confederações”, afirmou José Antônio Ferreira Freire, presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).
O encontro se encerra nesta terça-feira, 21. O Comitê Paralímpico Brasileiro divulgará seu planejamento estratégico assim que finalizado.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
