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CPB recebe doutor belga para intercâmbio com profissionais da saúde e atletas brasileiros

Romain Meeusen apresenta palestra em um dos auditórios do Centro de Treinamento Paralímpico | Foto: Alessandra Cabral
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio de sua Academia Paralímpica Brasileira (APB), promove uma semana de intercâmbio para técnicos e profissionais da saúde até a próxima sexta-feira, 12, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Ao fim das atividades, serão cinco dias de palestras com o professor doutor belga Romain Meeusen, chefe do departamento de Fisiologia Humana na Universidade Livre de Bruxelas, Bélgica.

Cerca de 300 espectadores, entre colaboradores do CPB e outras pessoas que atuam no Movimento Paralímpico, são esperados até o último dia de palestras. O grupo é formado por profissionais das áreas técnicas, de ciência, nutrição, fisioterapia, psicologia, medicina e enfermagem. 

Atualmente, Romain tem focado sua pesquisa na relação entre os exercícios físicos e o cérebro, analisando processos cognitivos e nutricionais. Já publicou cerca de 550 artigos e 21 livros sobre fisioterapia esportiva. Trabalhou no Anderlecht, um dos principais times de futebol da Bélgica. Também deu palestras em mais de 900 conferências nacionais e internacionais. 

“Já estou no Brasil há dez dias. Na primeira semana, conheci diferentes modalidades e atletas. Tive uma interação boa com o time da Ciência do Esporte do CPB. Conseguimos prestar um suporte científico para os esportistas e também aos técnicos”, analisou Romain, que já esteve no país em, pelo menos, outras três oportunidades. Visitou São Paulo pela primeira vez em 2011, a convite do professor doutor Marco Túlio de Melo, membro da APB. 

Sobre o Centro de Treinamento Paralímpico, Romain afirmou que nunca viu uma estrutura tão grandiosa específica para modalidades paralímpicas. “Eu já estive em muitos centros olímpicos pelo mundo: Instituto Australiano de Esportes; Papendal, na Holanda; também nos Estados Unidos, Colorado Springs. Mas eu nunca vi, em nenhum lugar, um centro específico para esportes paralímpicos. É uma infraestrutura melhor do que os atletas olímpicos belgas têm”, avaliou. 

O professor belga também comentou como sua experiência pode ajudar no desenvolvimento do paradesporto brasileiro: “É preciso ter uma comunicação maior entre a ciência, os técnicos e atletas. Os esportistas necessitam ter mais informações sobre seus corpos”, finalizou. 

Membro da APB, a doutora Mayara Ranzan afirmou que a realização de uma ação com esta proporção é motivo de muito orgulho e satisfação para a Academia. “Julgamos que seja uma forma importante e ímpar de contribuir com a carreira dos nossos colaboradores e profissionais externos”, pontuou. 

“Objetivamos o aprimoramento do desempenho de nossos atletas e a ascensão do esporte paralímpico, de uma maneira geral. Esperamos que as palestras e os temas oportunizados possam somar naquilo que já desenvolvemos, gerando melhoria nas diferentes áreas de atuação e potencializando os resultados”, concluiu Mayara. 

Coordenador da Ciência do Esporte do CPB, o doutor Thiago Lourenço completou: “É essencial a manutenção dos profissionais do CPB na vanguarda do conhecimento científico mundial. Com o embasamento teórico e a execução de todo o processo, nossos atletas poderão competir com maior segurança, minimizando a ocorrência de lesões. Isso porque tivemos a oportunidade de absorver a grande experiência do professor. Romain, que investiga os efeitos do ‘overtraining’ (excesso de treinos) em grandes atletas mundiais”. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
 

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