O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) iniciou o levantamento do perfil psicossocial dos alunos atendidos pela Escola Paralímpica de Esportes. O objetivo é obter um conhecimento amplo dos participantes e familiares dos mais de 700 alunos do projeto que acontece no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, e promove a iniciação esportiva de crianças com deficiência, com idade entre 10 e 17 anos.
Na primeira etapa da coleta de informações, realizada em setembro, 310 famílias foram entrevistadas. Para isso, estudantes universitários foram treinados na área de deficiência e de realização de entrevistas. O roteiro de perguntas elaborado atendia às áreas psicológica, social, médica e fisioterápica.
"O grande objetivo é conseguir entender exatamente as famílias que atendemos, as necessidades dos alunos e como podemos encaminhá-los para parceiros para que elas sejam atendidas", explica Eliana Accioly, psicóloga que atua no levantamento do perfil psicossocial dos alunos da Escola Paralímpica.
No próximo ano, será dada continuidade ao compilamento de dados com as famílias restantes. Neste sábado, alunos da Universidade São Judas Tadeu (USJT) vieram ao CT Paralímpico. Os universitários, principalmente do curso de psicologia, conheceram mais sobre o Centro de Treinamento e o trabalho realizado e foram apresentados ao projeto.
Com os resultados obtidos do levantamento dos perfis, o próximo passo é aprofundar pesquisas e produzir materiais científicos para a Academia Paralímpica. "A Universidade São Judas Tadeu nos dará apoio necessário para que a gente possa, após definir os eixos temáticos de interesse para a educação escolar paralimpica, produzir artigos científicos e pesquisas", complementa Eliana.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)