Centro de Treinamento
Paralímpico Brasileiro

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Como escolher a modalidade da Escolinha do CPB para iniciar uma criança no esporte de acordo com o tipo de deficiência?

Criança participa de evento da Escola Paralímpica de Esportes, no CT Paralímpico, em São Paulo | Foto: Ale Cabral/CPB

A escolha de uma modalidade esportiva para iniciar uma criança ou jovem com deficiência no esporte pode depender em grande parte das suas limitações e potencialidades, da suas preferências esportivas, facilidade nos meios de locomoção e transporte, do estímulo e respaldo familiar, de profissionais preparados para atendê-los, dentre outros fatores.

Para facilitar este cenário, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) investe no projeto chamado “Escola Paralímpica de Esportes”, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O programa proporciona a crianças e adolescentes com deficiência, com idade entre 10 e 17 anos, a iniciação esportiva em dez modalidades paralímpicas. 

As aulas são semanais e voltadas para jovens em idade escolar da cidade de São Paulo e de municípios vizinhos.

Atualmente, as modalidades contempladas no programa são: atletismo, bocha, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa e vôlei sentado. Todas compõem o atual programa dos Jogos Paralímpicos, estabelecido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês). 

E outro fator que os pais ou familiares podem observar na hora de inscrever o participante na Escolinha do CPB é o tipo de deficiência da criança. Isso porque há modalidades que podem ser mais indicadas para atletas com deficiência física, intelectual ou visual.

Segundo o departamento de Classificação Esportiva do CPB, crianças ou jovens diagnosticados com atetose, ataxia ou hipertonia, relacionadas à paralisia cerebral, podem começar no esporte, por exemplo, via parabadminton, bocha, esgrima em cadeira de rodas, atletismo, natação, tênis de mesa ou vôlei sentado.

Já os participantes com lesão medular (cadeirantes), com sequelas de poliomielite, mielomeningocele (má-formação na coluna ainda durante o período da gestação), distrofia muscular, e artrogripose (má-formação das articulações) podem iniciar no paradesporto pelo parabadminton, bocha, esgrima em cadeira de rodas, atletismo, natação, tênis de mesa e vôlei sentado.

As crianças que precisaram fazer amputações de membros superiores ou inferiores, ou ainda nasceram com má-formação nos braços ou nas pernas, podem começar a prática esportiva em quase todas as modalidades da Escolinha, exceção ao futebol de 5, goalball e judô, que são voltadas para praticantes com deficiência visual.

As mesmas sugestões de modalidades para os amputados podem servir para os jovens com diferença no comprimento entre os membros.   

Em contrapartida, para os iniciantes no paradesporto que têm baixa estatura (nanismo), as indicações são parabadminton, atletismo, natação e tênis de mesa. Já no alto rendimento, o halterofilismo também é uma modalidade que conta com grande participação de atletas com este tipo de deficiência.

Crianças e adolescentes, entre 10 e 17 anos, com deficiência intelectual, têm o atletismo, a natação e o tênis de mesa como as principais modalidades para estrear no esporte paralímpico. 

Baseado nisso, o CPB conta com experientes professores na iniciação esportiva e que ministram aulas nas escolinhas. Todos participantes no projeto são atendidos por eles para que possam receber uma melhor inclusão no esporte. 

As aulas da Escola Paralímpica de Esportes vão retornar em 31 de janeiro. Até o momento, 366 alunos estão inscritos e ainda há vagas para participar do projeto de iniciação esportiva, basta preencher a ficha de cadastro.  

FICHA DE INSCRIÇÃO   

Para mais informações sobre o projeto, entrar em contato pelo e-mail: escolaparalimpica@cpb.org.br.   

Os alunos são atendidos dois dias por semana, divididos em turmas às segundas e quartas-feiras e terças e quintas-feiras, em dois horários: das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30.  

Após um ano e seis meses com aulas paralisadas devido à pandemia da Covid-19, o projeto retornou em outubro de 2021 com diversos protocolos sanitários: todos deverão utilizar máscara, com exceção dos alunos no momento das atividades; os acompanhantes deverão apresentar o comprovante de vacinação contra Covid-19, assim como os alunos dentro da faixa etária do Programa Nacional de Vacinação. 

As crianças recebem uniforme e lanche durante o período que estão no CT Paralímpico. Também é oferecido transporte em locais estratégicos nos municípios parceiros. Todos os serviços são oferecidos gratuitamente.    

Patrocínio 
A Escola Paralímpica de Esporte conta com o patrocínio do Grupo Volvo via Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery