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Com estreia marcada para os Jogos de Tóquio 2020, badminton e taekwondo buscam popularidade no Brasil

O ano de 2016 se encerra agora nos próximos dias. Para a maioria de nós janeiro é o mês do recomeço, de mais um ciclo da vida. Mas, não é bem assim que acontece na vida de um atleta, esse calendário cíclico é regido pelas competições. E, especialmente, para quem pratica parabadminton e parataekwondo um novo ciclo começou em 2014, quando ambas as modalidades foram incluídas no programa dos Jogos Paralímpicos, e só termina em 2020, quando serão realizados os Jogos de Tóquio, no Japão.

Ainda são duas modalidades pouco populares no Brasil, mas que vem conquistando o interesse cada vez maior das pessoas com deficiência. Por exemplo, durante a III Etapa Nacional de Parabadminton realizada em Recife/PE, 66 atletas se inscreveram. O Brasil está entre os melhores países das Américas e sempre tem um representante no pódio.

“Temos hoje no Brasil excelentes atletas no parabdminton, há a possibilidade de que nos próximos anos esses atletas ganhem mais espaço internacionalmente. Essa modalidade apresenta uma plasticidade motora interessante, de fácil aprendizado, por isso tem potencial para ser tornar cada vez mais popular entre as pessoas com deficiência”, afirma o vice-presidente do CPB, Ivaldo Brandão.

O presidente da Confederação Brasileira de Badminton (CBBd), Francisco Ferraz, acredita que após essa aprovação a modalidade passa para um outro patamar de atuação, “certamente com a inclusão do parabadminton nas Paralimpíadas traz maior visibilidade [para a modalidade] e assim conquistamos mais praticantes, isso foi constatado nestes dois últimos anos (2015 e 2016) em que houve um aumento considerável no  número de participantes nos torneios nacionais e números expressivos também em campeonatos internacionais”. Recentemente no IV Campeonato Pan Americano realizado em Medellín, na Colômbia, a participação brasileira teve a sua maior delegação em viagens internacionais. Foram vinte paratletas competindo e representando a bandeira verde e amarele em todos os pódios deste campeonato.

Além de torcer é legal conhecer as regras e acompanhar as disputas. As competições do ano que vem podem ser acompanhadas pelo site da Confederação Brasileira de Badminton, clique aqui para ver o calendário 2017 das disputadas nacionais. E aqui, nas internacionais.

Como funciona a classificação funcional do parabadminton
Pode ser praticado por pessoas com deficiências físicas (lesão medular, poliomielite, amputações, paralisia cerebral, distrofia muscular, malformações, acondroplasia etc) e é dividido em sei classes funcionais: WH1 e WH2 para os cadeirantes; no caso dos andantes vai de SL3 (pessoas com comprometimento nas duas pernas ou comprometimento em uma das pernas acima do joelho), SL4 (quando há o comprometimento em uma das pernas abaixo do joelho); SU5 (em casos de comprometimento em um dos membros superiores); e SS6 (destinado a pessoas de baixa estatura – nanismo).

Como é o jogo
É um jogo curioso e rápido, com registro de peteca atingindo 200 km por hora. A quadra é semelhante a um quadra de tênis em cadeira de rodas e, assim como nesta modalidades, a partida tem duração máxima de três games, vencendo quem atingir 21 pontos primeiro – em caso empate se o placar estiver em 20 a 20, o jogo é prolongado até que se tenha feito dois pontos de diferença, atingindo no máximo 30 pontos.

Os atletas andantes das classes SL4, SU5 e SS6 competem na quadra de mesmo tamanho da convencional, já os cadeirantes e esportistas da classe SL3 usam apenas metade da quadra.

Agora que você já entendeu melhor como funciona a modalidade, basta procurar a Confederação Brasileira de Badminton por meio do e-mail (parabadminton@badminton.org.br) ou alguma Federação.
 
Sobre o parataekwondo:

Aqui no Brasil, quem cuida da modalidade é a Confederação Brasileira de Taekwondo (conheça o site). Assim como em outras lutas, o parataekwondo é disputado por dois atletas, um com colete azul e o outro na cor vermelha, com sensores capazes de medir a potência do chute quando em contato com a meia do oponente. A meia tem cinco sensores em pontos distintos do pé. A área de atuação da luta é igual à praticada nas disputas olímpicas.

São elegíveis pessoas com deficiência física, visual e intelectual. O atleta passa a ser considerado profissional a partir do ano-base em que completa 15 anos. Desde que, esteja regularmente inscrito nas federações mundiais da classe de faixa preta. E as disputas em si são três: poomsae, kyorigui e kyorigui + poomsae. 

Nos Jogos Paralímpicos, apenas quatro classes podem competir – e todas para kyorigui. São elas: K41 (amputação ou encurtamento dos dois braços na articulação do ombro); K42 (amputação ou encurtamento total de um braço ou no cotovelo dos dois braços); K43 (amputação ou encurtamento dos dois braços abaixo do cotovelo); e K44 (amputação em um ou no dois pulsos ou paralisia de um dos membros).

Mas, a modalidade contempla muitas outras classes (o P vem de poomsae e o K de kyorigui). Conheça:

P11, P12 e P13: deficiências visuais.
P20: deficiência intelectual
P31, P32, P33, P34: deficiências físicas – somente poomsae
P50: paralisia cerebral
P71, P72: baixa estatura
K41, K42, K43 e K44: deficiências em membros superiores (detalhadas acima) – somente kyorigui

Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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