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Cem vezes Brasil: sul-mato-grossense é o vencedor da 100ª medalha de ouro do Brasil em Jogos Paralímpicos

Yeltsin Jacques e Carlos Antônio comemoram a 100ª medalha dourada da história do Braasil em Jogos Paralímpicos. Foto: Rogerio Capela/CPB

O Brasil chegou à 100ª medalha de ouro em Jogos Paralímpicos na noite desta segunda-feira, 30 (horário de Brasília). O responsável pela marca foi o fundista do Mato Grosso do Sul, Yeltsin Jacques, campeão na prova de 1500m da classe T11(cegos). 

Somando este pódio de Yeltsin Jacques, o Brasil já conquistou 336 medalhas na história dos Jogos Paralímpicos. Ao todo, são 100 medalhas de ouro, 119 de prata e 117 de bronze. Na capital japonesa, são 13 de ouro, oito de prata e 15 de bronze – totalizando 35 pódios.

O sul-mato-grossense Yeltsin, acompanhado do atleta-guia, Carlos Antônio dos Santos, o Bira, liderou a prova toda e bateu o recorde mundial ao fechar em 3min57s60, no Estádio Olímpico de Tóquio. O recorde anterior era de 3min58s37 do queniano Samwel Mushai Kimani, dos Jogos Paralímpicos de Londres 2012.

“Hoje de manhã o Bira comentou sobre a 100º medalha de ouro do Brasil em Jogos Paralímpicos e isso deu uma motivação especial. Ele disse que a gente iria fazer história mais uma vez”, comentou, ainda ofegante, Yeltsin, na zona mista, após a prova. 

“A gente saiu do quarto pensando em ganhar a medalha. Tinha mente em fazer a passagem em 64 segundos, e com isso daria para bater o recorde. Nos últimos 100m metros, o Bira falou para segurar que iria dar recorde”, comemorou o atleta, que pode ampliar o número de medalhas. Ele ainda vai disputar a maratona na noite (no Brasil) do dia 4. 

Esta é a segunda medalha de ouro do brasileiro nesta edição dos Jogos Paralímpicos, o atleta ficou no topo do pódio na última quinta-feira, 26, na prova dos 5.000m pela classe T11. Completam o pódio da prova, o japonês Shinya Wada com o tempo de 4min05s27 e o russo Fedor Rudakov com 4min05s55. 

Além das duas medalhas douradas do Yeltsin, o Brasil subiu ao lugar mais alto do pódio no Japão com: Beth Gomes (lançamento de disco classe F52), Claudiney Batista (lançamento de disco na classe F56), Alana Maldonado (judô na categoria até 70kg), Mariana D’Andrea (halterofilismo na categoria até 73kg), Gabriel Bandeira (100m borboleta na classe S14), Gabriel Geraldo (200m livre na classe S2), Wendell Belarmino (50m na classe S11), Carol Santiago (50m livre na classe S12), Silvânia Costa (salto em distância na classe T11), Petrucio Ferreira (100m rasos na classe T47) e Wallace dos Santos (arremesso de peso pela classe F55).

Histórico

Yeltsin nasceu com baixa visão. Ele conheceu o atletismo ajudando um amigo cego a correr. Começou a treinar junto para competir e iniciou sua carreira nas Paralímpiadas Escolares em 2007. Antes dos ouros em Tóquio, ele foi ouro nos 1.500m nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019; ouro nos 1.500m e nos 5.000m dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015; prata nos 1.500m e bronze nos 800m no Mundial de 2013 na França.

Transmissão
Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 contam com a transmissão ao vivo dos canais SporTV e da TV Brasil.
 
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Yeltsin Jacques e Petrúcio Ferreira são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 69 atletas.

Patrocínios  
O paratletismo tem patrocínio da Braskem e das Loterias Caixa.  

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

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  • Max Recovery