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Campeonato Brasileiro de esgrima em CR tem RS campeão por equipes e Jovane Guissone com três medalhas de ouro

Equipe do Rio Grande do Sul celebra título no Brasileiro de esgrima em CR | Foto: Divulgação/Rosele Sanchotene/CBE
O último dia de Campeonato Brasileiro de egrima em cadeira de rodas manteve o alto nível mostrado nos dois primeiros de competição. Neste domingo, 5, o único torneio em disputa foi o do florete masculino por equipes, que teve uma excelente final em Santo André, no ABC Paulista.

Os times do Paraná (Sandro Colaço, Edgard Rassan, Jovane Guissone e Anderson Pires) e do Rio Grande do Sul (Fabio Damasceno, Mauricio Stempniak, Kevin Damasceno e Vanderson Chaves) fizeram a decisão em que a equipe gaúcha se deu melhor: venceu o adversário por 45 a 37 e, com isso, saiu com o ouro do Bristol Santo André Hotel.

O primeiro jogo da decisão foi entre Fabio Damasceno e Sandro Colaço, em que o primeiro abriu a dianteira para Rio Grande do Sul em 5 a 2. Posteriormente, foi a vez do filho, Kevin Damasceno, ampliar a vantagem para 10 a 5. O confronto seguinte aconteceu entre Vanderson Chaves e Edgard Rassan, em que o gaúcho se deu melhor ao colocar 15 a 9 no placar.

Em seguida, Kevin derrotou Colaço. O jovem não permitiu nenhum toque do adversário e abriu a margem para 20 a 9. O cenário se complicou ainda mais para os paranaenses no jogo entre Fabio e Rassan. Apesar de ter feito quatro pontos, o segundo não conseguiu impedir os cinco necessários para a troca de jogadores: 25 a 13 para o Rio Grande do Sul.

A sequência do confronto ficou mais equilibrada, quando Guissone aplicou 12 a 5 em Chaves, o que levou o placar a 30 a 25. Porém, os três próximos jogos confirmaram o cenário anterior: os gaúchos com a vantagem. Kevin fez 35 a 28 diante de Rassan, Chaves abriu para 40 a 31 contra Colaço e Fabio fechou em 45 a 37 sobre Guissone.

Antes, pela semifinal, os gaúchos derrotaram mais uma equipe paranaense: o Paraná 2 (Izaias Monteiro, Rodrigo Massarutt, Clodoaldo Zafatoski e Luis da Silva). Rio Grande do Sul dominou totalmente as ações e triunfou por 45 a 18.

“É muito bom encerrar o ciclo assim, foi um desempenho muito bom de toda a equipe. Só tenho a agradecer a todos e vamos para a próxima”, disse Vanderson Chaves, que representou o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

Fabio Damasceno, que levou dois ouros e uma prata no individual, sempre se lembrou do filho, Kevin, em suas conquistas. Agora, no torneio por equipes, o atleta teve o prazer de ser campeão ao lado do jovem.

“Estou muito orgulhoso. Ele está do lado da gente e foi muito bem. Eu só tenho a agradecer aos técnicos (Alexandre) Teixeira e Eduardo (Nunes, que está com a delegação brasileira no Jogos Pan-Americanos Júnior, em Cali, na Colômbia), e à equipe, porque é um trabalho de união. Ninguém faz nada sozinho. É um título muito importante para nos fortalecer ainda mais”, enalteceu Fabio Damasceno.

A terceira posição foi garantida pela equipe do Paraná 2. Izaias Monteiro, Rodrigo Massarutt, Clodoaldo Zafatoski e Luis da Silva triunfaram diante do time de Minas Gerais (Elias Oliveira, André Vasconcellos e Elielson Souza) por 45 a 33.

Individuais 
Fábio Damasceno saiu com três medalhas das competições individuais: prata na espada A, além de dois ouros (sabre A e florete A). “Eu estava com uma lesão. Ter conquistado essas medalhas foi uma superação para mim. É algo que me motiva a não parar e não desistir do esporte”, disse o atleta.

Já Carminha Oliveira foi campeã na espada A. Ela chegou invicta à decisão e dessa forma permaneceu. A atleta derrotou Rayssa Veras, do Club Athletico Paulistano-SP, por 15 a 8 para ficar com o ouro.

“Eu espero evoluir mais. Estou focada para conseguir uma vaga para Paris 2024. Eu já comecei a fazer um planejamento. Estou treinando a minha segunda arma convencional para ver se vai ser o florete ou o sabre, sendo que a espada continua sendo a prioridade”, afirmou a esgrimista.

Único medalhista brasileiro em Jogos Paralímpicos no esgrima em CR (ouro em Londres 2012 e prata em Tóquio 2020), Jovane Guissone conquistou três medalhas de ouro no Brasileiro – uma em cada arma que disputou.

“Eu estou muito feliz. Estou saindo do Campeonato Brasileiro com sensação de dever cumprido. Eu fiz uma boa competição, consegui colocar em jogo tudo o que treinei em aula”, concluiu Jovane. 

*Com informações da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE)

Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
 

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