Alessandro também vai formatar cursos de capacitação que a Confederação vai oferecer a partir deste ano para as três modalidades: futebol de cegos, goalball e judô paralímpico.
“Gosto muito dessa relação direta com a formação dos treinadores, a capacitação por meio dos cursos. Além disso, estarei em contato direto com os técnicos das Seleções, auxiliando no que for necessário para as fases de treinamento”, explicou Tosim, que dirigiu o time masculino de goalball do país durante 13 anos até deixar o cargo, em março de 2022. Entre as conquistas no goalball, ele tem três medalhas em Jogos Paralímpicos: um ouro (Tóquio 2020), uma prata (Londres 2012) e um bronze (Rio 2016), além de dois títulos mundiais (2014 e 2018).
Quem assumiu o seu lugar foi Jônatas Castro, que conduziu a Seleção Brasileira na campanha vitoriosa do Mundial de Portugal, em dezembro, oportunidade em que o Brasil se tornou o único tricampeão da competição.
“Queria agradecer à CBDV, por me trazer de volta para este ambiente que gosto muito, e ao professor Diego Colletes, que é meu parceiro e sempre esteve comigo nesses anos de Seleção Brasileira”, diz, referindo-se ao seu antigo auxiliar técnico da Seleção.
“Desejo muito sucesso ao Jônatas e ao Gabriel [Goulart, técnico da Seleção feminina], porque o trabalho na Seleção não é fácil. É árduo. O Jônatas já está dando grande resultado para o Brasil. E o Gabriel, tenho certeza de que vai se desenvolver cada vez mais e ter sucesso também”, completou.
Iniciação esportiva
Apesar de trabalhar por mais de uma década no alto rendimento, Alessandro jamais deixou de lado a atuação na formação.
“Continuo dando aula e trabalhando com iniciação esportiva no Peama (Programa de Esportes e Atividades Motoras Adaptadas) em Jundiaí, gosto muito disso. Falo sempre que eu sou professor. Treinador é o momento”, destacou.
Doutor em Educação Física, ele está conversando com os treinadores das Seleções de futebol de cegos, goalball e judô paralímpico e os respectivos Coordenadores de Arbitragem das três modalidades para formatar os cursos de capacitação que a CBDV promoverá de maneira periódica a partir deste ano.
“Um dos pontos principais de aceitar esse desafio foram os cursos de capacitação. Meu doutorado foi em cima disso, trabalhei muito com a formação de treinadores. E você identifica que muitos deles podem até estar na alta performance, mas não são exatamente entendedores da modalidade, precisam se desenvolver. Eles têm potencial, mas precisam de mecanismos”, finalizou Alessandro.
Patrocínio
O goalball, o futebol de cegos e o judô são modalidades patrocinadas pelas Loterias Caixa.
*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV)
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)