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Bruno Carra aposta em categoria mais pesada para brilhar no Mundial Paralímpico de Halterofilismo

Bruno Carra é a grande aposta do Brasil neste domingo, 14, no Mundial Paralímpico de Halterofilismo, disputado em Nur-Sultan, no Cazaquistão. O paulista aposta na decisão de competir na categoria até 59kg, em vez de sua usual divisão (54kg), para garantir um lugar no pódio. A disputa ocorrerá às 5h30 (de Brasília). O Mundial se estende até 20 de julho e conta com 11 representantes brasileiros entre os 488 atletas de 76 países, no Congress Center. 
 
Há três anos, Bruno Carra ficou com a quarta colocação nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, superado apenas no desempate pelo grego Dimitrios Bakochristos. Os 162kg erguidos na categoria até 54kg não foram suficientes para o pódio paralímpico, e o atleta passou a trabalhar com seu técnico, Valdeci Lopes, para alternar divisões. Competindo com 59kg, Bruno tem 177kg como melhor desempenho. 
 
"A minha expectativa nesta competição é atingir a minha melhor marca e repetir o que eu já venho fazendo nos meus treinamentos. Eu sempre estou competindo nas duas categorias, mas hoje eu tenho me sentido melhor nos 59kg e acredito que esta escolha vai me beneficiar", disse Bruno, 30, que tem nanismo.
 
O brasileiro busca seu primeiro pódio em competições do calibre de Jogos Paralímpicos e Mundiais. Além do quarto lugar no Rio 2016, ele também rondou a zona das medalhas no último Mundial, na Cidade do México, em 2017. Bruno ficou em sétimo lugar, mas a apenas cinco quilos do medalhista de bronze, o iraniano Seyed Yousefi. Bruno acumula duas láureas prateadas em Jogos Parapan-Americanos (Guadalajara 2011 e Lima 2015). 
 
Neste sábado, 13, O potiguar João Maria de França Júnior, da categoria até 49kg, foi o principal destaque do Brasil no primeiro dia de disputas adultas do Mundial. O brasileiro registrou um levantamento de 146kg e assegurou um novo recorde das Américas, dois quilos acima da antiga marca, dele próprio. A performance lhe rendeu o décimo lugar no cômputo geral.
 
"Eu gostei muito da minha prova de hoje. Ainda há alguns detalhes a serem acertados, mas que bom que eu pude quebrar o recorde das Américas. É um bom sinal para o Parapan de Lima, que está chegando e, claro, para os Jogos de Tóquio. Gostei da prova e sei que ainda tenho mais a conseguir", disse o atleta de 23 anos.
 
A mineira Lara Aparecida também competiu e ficou com a 11ª posição na divisão até 41kg, com 71kg.
 
O Brasil já tem três medalhas em Nur-Sultan, todas no Mundial Júnior. Lucas Manoel (ouro até 49kg), Marcos Terentino (ouro até 54kg) e Vinicius Freitas (prata até 80kg) já subiram ao pódio. Em 2017, no Mundial do México, foram ao todo quatro medalhistas: Lucas Manoel (ouro), Mateus de Assis (prata) e Vitor Afonso (bronze) entre os jovens, e, ainda, o bronze obtido pelo baiano Evânio Rodrigues, na divisão até 88kg, entre os adultos. 
 
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro em Nur-Sultan 
I
vo Felipe (ivo.felipe@cpb.org.br)

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