Nota atualizada em 16 de junho às 16h24
A Seleção Brasileira de basquete venceu a equipe de Israel por 85 a 12 na manhã de segunda-feira, 16, na penúltima partida brasileira pela fase de grupos no o Mundial Masculino sub-23 de basquete em cadeira de rodas, no Centro de Treinamento Paralímpico em São Paulo.
O resultado garante a vaga da Seleção para as quartas de final. Isso porque, com a derrota do Canadá para a Austrália por 66 a 67 nesta tarde, os brasileiros irão terminar a fase de grupos pelo menos na quarta colocação da chave, já que superam o quinto colocado, Canadá, no confronto direto (primeiro critério de desempate da etapa).
Ainda na fase de grupos o Brasil enfrenta a Turquia na terça-feira, 17, às 15h45 (horário de Brasília), também no CT Paralímpico. Os canadenses fazem a sua última partida da rodada contra a Alemanha também no mesmo dia.
O Brasil abriu o placar contra Israel marcando 36 pontos de vantagem antes que os israelenses acertassem o primeiro arremesso. Foi no segundo quarto, aos 16 minutos, que o jogador Ilay Yarhi iniciou a contagem de pontos da equipe ao fazer dois pontos para Israel.
O maior responsável pelo placar do Brasil foi o acreano João Victor Nascimento, da classe 4.0, que marcou 23 pontos sobre os israelenses e foi o cestinha da partida. Jota Jota, como é chamado, é o maior pontuador da Seleção nesta competição, tendo feito 94 dos 234 pontos acumulados pelo Brasil no Mundial.
“É muito gratificante ver que o meu trabalho do dia a dia está funcionando. Sempre tem como a gente melhorar, mas fico muito feliz com a vitória sobre Israel, já que isso soma para a gente passar para a segunda parte da competição, que são as eliminatórias. A gente vai forte contra a Turquia, focado, que a gente quer essa vitória”, comenta o jogador.
A partida também marcou a estreia do mais jovem jogador da equipe: o catarinense Ryan Xavier, de apenas 14 anos. “Foi uma experiência muito boa para mim jogar com as outras equipes. Sou [sub] 23, eu sou menor daqui, e para mim foi muito bom e muito gratificante estrear em uma vitória do Brasil”.
Ryan, que é da classe 1.0, começou a jogar basquete há apenas dois anos, como parte de sua reabilitação após um acidente automobilístico que resultou em uma lesão medular e o deixou paraplégico. Para ele, o basquete foi um grande alicerce depois de seu acidente.
Patrocínio
A Caixa e Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do basquete em cadeira de rodas.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)