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Brasil fecha participação no Mundial Paralímpico de Halterofilismo com disputa inédita por equipes

Crédito: Ivo Felipe/CPB

Encerra-se neste sábado, 20, o Mundial Paralímpico de Halterofilismo, disputado em Nur-Sultan, no Cazaquistão. Onze brasileiros estiveram entre os 488 participantes de 76 países. No dia derradeiro, a partir das 3h (horário de Brasília), o Congress Center será palco da primeira disputa mista por equipes da modalidade. Dois times do Brasil estarão na briga por medalhas, que ainda contará com a participação de Cazaquistão (A e B), Colômbia, Egito, México, Iraque e Ucrânia (A e B). 

O primeiro time brasileiro será composto por Bruno Carra, Mariana D'Andrea e Evânio Rodrigues. Mateus Assis, João Maria França Júnior e Tayana Medeiros fazem parte da outra equipe nacional. Por tratar-se de um evento misto, é obrigatório que as equipes tenham ao menos um atleta de cada gênero. 

Serão três fases: na primeira, cada halterofilista de cada país terá direito a um levantamento. Os quatro melhores times avançam para a semifinal, cujos confrontos serão definidos por sorteio. Os vencedores disputam a medalha de ouro, enquanto os dois perdedores brigarão pelo bronze. 

Os resultados serão pontuados sempre por meio da fórmula chamada AH, utilizada pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês) para igualar performances de atletas com pesos diferentes. Nela, o peso corporal do atleta corresponde a um coeficiente. Este coeficiente é multiplicado pela quantidade de quilos erguidos, e o resultado é a pontuação deste respectivo levantamento. Nos confrontos, serão somadas as pontuações dos três atletas de cada equipe. 

"Eu estou muito motivado para competir neste sábado. Será um evento especial, o primeiro de times mistos da história dos Mundiais de Halterofilismo. Poder fazer parte disso já é uma motivação extra. Além disso, um outro fator muito grande é a nova chance de subir no pódio e de mostrar o nosso trabalho. Nossos atletas têm uma nova oportunidade para levar essa medalha para casa", disse Bruno Carra, que foi quinto colocado na disputa até 59kg masculina. 

De acordo com o planejamento do IPC, todas as etapas da Copa do Mundo de Halterofilismo, bem como os Mundiais da modalidade, passarão a incluir disputas por equipes. Um limite de dez países por evento foi estabelecido pela entidade. 

O Brasil conquistou três medalhas individuais neste Mundial, todas na versão Júnior. Lucas Manoel (ouro até 49kg), Marcos Terentino (ouro até 54kg) e Vinicius Freitas (prata até 80kg) subiram ao pódio. Em 2017, no Mundial do México, foram ao todo quatro medalhistas: Lucas Manoel (ouro), Mateus de Assis (prata) e Vitor Afonso (bronze) entre os jovens, e, ainda, o bronze obtido pelo baiano Evânio Rodrigues, na divisão até 88kg, entre os adultos. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro em Nur-Sultan 

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