O Brasil fechou neste domingo, 18, a sua participação no Mundial de Judô Paralímpico (para deficientes visuais), em Lisboa (Portugal), com mais uma medalha. A equipe feminina brasileira ficou com o bronze e colocou o país pela terceira vez no pódio na competição. O Brasil contou com 15 atletas no Mundial, que teve início na última sexta-feira, 16, e é o principal evento da modalidade no ciclo paralímpico.
Comandadas pelo técnico Alexandre Garcia, Karla Cardoso, Rebeca Silva e Lúcia Araújo perderam na semifinal para a Coréia do Sul e buscaram o bronze diante da Turquia. A equipe brasileira contou ainda com Giulia Santos, Maria Nubea Lins e Meg Emmerich.
Lúcia Araújo e Rebeca Silva brilharam e bateram as adversárias com autoridade. Com apenas 17 anos, Rebeca se mostra como a grande promessa do judô paralímpico brasileiro dos próximos anos. Na disput individual, ela já havia ficado com a quinta posição – ao ser derrotada apenas na luta pela medalha de bronze pela compatriota Meg Emmerich.
Já o time masculino venceu a Venezuela na estreia, porém perdeu para o Azerbaijão na segunda rodada e deu adeus às chances de medalhas.
Desta maneira, o Brasil concluiu o Mundial de Judô Paralímpico de 2018 com três medalhas. Foram duas de bronze, com Meg Emmerich (acima de 70kg) e o time feminino, além do ouro inédito obtido por Alana Maldonado, da categoria até 70kg.
Time São Paulo
A atleta Alana Maldonado é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo que beneficia 62 atletas e seis atletas-guia de dez modalidades.
Com informações da Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Visuais (CBDV)
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)