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Brasil estreia no Mundial de atletismo em Kobe nesta quinta-feira, 16, com atenções para Paris 2024

A Seleção Brasileira de atletismo paralímpico estreia na noite desta quinta-feira (de Brasília), 16, no Mundial da modalidade em Kobe, no Japão, em busca de conseguir uma boa campanha. Ao mesmo tempo, está com as atenções voltadas para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. A competição na Ásia, que começa a partir das 21h desta quinta-feira, 16, e vai até 25 de maio, com transmissão ao vivo do canal SporTV3, será a pouco mais de três meses do megaevento na França.

O Mundial no Japão será realizado no mesmo ano dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 após o Comitê Organizador Local (LOC, na sigla em inglês) solicitar ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês) o adiamento do evento, que seria em 2021, devido à pandemia de coronavírus. Com isso, a cidade japonesa sediará a competição de atletismo no ano posterior ao Mundial de Paris 2023, quando o Brasil teve seu melhor desempenho na história em Mundiais. Foram 47 medalhas no total, sendo 14 ouros, 13 pratas e 20 bronzes.

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Ao todo, serão 1.069 atletas de 102 países que vão competir em provas de pista e campo no estádio Kobe Universiade Memorial Stadium. Pelo Brasil, serão 46 esportistas e 10 atletas-guia. 

“Estamos com uma boa expectativa. O Mundial é uma competição importante e que servirá como preparação para os Jogos de Paris 2024, que é o nosso maior objetivo. A equipe brasileira está bem, com todos os atletas prontos para fazerem seus melhores resultados”, avaliou João Paulo Cunha, coordenador de atletismo do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Os atletas brasileiros vão buscar melhorar suas marcas para subirem ou se manterem em boas colocações no ranking mundial de suas classes, além de fazer o índice A para os Jogos Paralímpicos, dois dos critérios de classificação pré-definidos pelo CPB.

Eles iniciaram seus primeiros treinamentos em Kobe já há quase uma semana. As viagens dos atletas do Brasil ao Japão foram realizadas de maneira escalonada em cinco voos para a cidade japonesa, com 85 pessoas no total, entre atletas, atletas-guia e membros da comissão técnica e de áreas de apoio.

E, mesmo com alguns dias já em solo japonês, alguns atletas ainda têm enfrentado a adaptação com o horário do sono e alimentação entre os primeiros treinos na cidade japonesa.  

No primeiro dia, vão competir atletas como o paraibano Petrúcio Ferreira e o carioca Washington Nascimento nos 100m da classe T47 (amputados de braço), o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques e o paulista Júlio Agripino na final dos 5.000m T11 (deficiência visual), além das estreias do rondoniense Kesley Teodoro (100m T12, baixa visão) e do paulista Vinícius Quintino (100m T72) na petra.

Entre as mulheres, a potiguar Jardênia Felix, a paulista Zileide Cassiano e a acreana Débora Lima participam da final do salto em distância T20 (deficiência intelectual). Já a amapaense Wanna Brito e a paulista Giovanna Boscolo disputam medalha na final do lançamento de club F32 (paralisados cerebrais).

“Minha expectativa é conhecer melhor as adversárias, o ambiente de uma competição internacional. Estou muito feliz por estar tendo a oportunidade de vivenciar tudo isso. Espero chegar nas provas e conseguir repetir o que eu tenho feito nos treinos”, afirmou Giovanna Boscolo, que está entre os estreantes da Seleção Brasileira em Mundiais.

A velocista acreana Jerusa Geber, da classe T11 (deficiência visual), por sua vez, será a porta-bandeira do Brasil na abertura do Mundial de atletismo. A solenidade será as 2h da madrugada (do Brasil) desta sexta-feira, 17.

Jerusa foi escolhida por ser a atleta da atual Seleção Brasileira de atletismo que conta com mais pódios em Mundiais da modalidade. Foram nove até agora, sendo quatro ouros e cinco pratas. Somente na edição de Paris 2023, a atleta subiu duas vezes ao lugar mais alto do pódio: nos 100m e 200m T11.

Ao todo, o Brasil já conquistou 267 medalhas na história dos Mundiais de atletismo – sem considerar a participação do país na edição de Birmingham 1998 por falta de dados do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês). Foram 89 ouros, 81 pratas e 97 bronzes.

Patrocínios
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Jerusa Geber, Yeltsin Jacques e Petrúcio Ferreira são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Aline Rocha, Débora Lima, Jerusa Geber, Giovanna Boscolo e Zileide da Silva são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.  

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery