A quinta edição do Parapan de Jovens teve início no último sábado, 3, e reúne 20 países na capital colombiana até segunda-feira, 12. A delegação brasileira é composta por 96 atletas de 19 estados e o DF em 10 modalidades. Esta é a quarta participação do Brasil no evento – a exceção foi em Barquisimeto, Venezuela, em 2005. A soma de todas as medalhas brasileiras, desde a primeira edição com presença de competidores do país, já chega agora a 513 conquistas.
Com as medalhas desta sexta-feira, o Brasil, que não tem representantes no atletismo e na natação, lidera o quadro de medalhas em Bogotá, considerando apenas as 10 modalidades em que está presente (18 ouros, oito pratas e cinco bronzes), seguido por Colômbia, com 18 pódios (cinco ouros, seis pratas e sete bronzes) e Argentina, que obteve 19 conquistas, mas uma medalha dourada a menos do que os colombianos (quatro ouros, nove pratas e seis bronzes). No ranking geral, a delegação brasileira aparece na quarta colocação, atrás de Colômbia (40 ouros), Argentina (26 ouros) e México (21 ouros).
A halterofilista mineira Lara Lima, 20, subiu ao lugar mais alto do pódio ao levantar 95 kg pela categoria até 41 kg, enquanto a paulista Rafaela Cardoso foi campeã na categoria até 55kg ao suportar 53 kg. O mineiro Marco Túlio de Cruz ficou com o ouro na categoria até 54 kg, após atingir a marca de 149 kg no supino.
“É sempre uma emoção muito grande a cada competição. Esse foi o meu primeiro e último Parapan de Jovens. Fiquei muito feliz com o resultado, ainda mais porque estou me recuperando de uma lesão”, disse Lara, que, além de já ter disputado os Jogos Parapan-Americanos adultos, em Lima, no ano de 2019, também participou dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. “Tem sido um momento único e que sempre será lembrado por mim. Estou conhecendo um lugar diferente e vou levar cada aprendizado nesta nova experiência para a minha vida”, completou Rafaela.
As pratas do halterofilismo foram obtidas pelo potiguar Paulo Roberto, da categoria até 49 kg, que suportou 91 kg, e pela paranaense Tayna de Alcântara, da categoria até 45 kg, que levantou 55 kg.
Nos esportes coletivos, a primeira prata brasileira do dia foi obtida pela Seleção Brasileira de futebol PC (paralisados cerebrais), que perdeu a final, diante da Argentina, por 3 a 1, no Campincito. O gol do Brasil foi marcado por Cesinha. Já a Seleção Brasileira masculina de basquete em cadeira de rodas ficou em segundo lugar na competição ao ser superada pela Argentina, por 59 a 45, na decisão, no Parque Cayetano Cañizares.
Ainda nesta sexta-feira, o time de futebol de cegos empatou por 1 a 1, diante da Colômbia, com gol do paulista Anael, no Complexo Compensar, e avançou à decisão contra a Argentina, no domingo, 11, às 13h (de Brasília). As Seleções masculina e feminina de vôlei sentado venceram seus compromissos no Coliseu El Salitre, por 3 sets a 0, contra Colômbia e Argentina, respectivamente. Na bocha, três dos oito convocados avançaram para as finais de suas respectivas classes. As decisões individuais serão realizadas neste sábado, 10, no Centro de Alto Rendimento.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)