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Brasil conquista duas últimas vagas no remo paralímpico e vai com time completo para os Jogos de Tóquio

Atletas do Brasil do barco quatro com timoneiro comemoram vaga do país nos Jogos de Tóquio | Foto: Divulgação / CBR

A Seleção Brasileira do remo paralímpico conquistou mais duas vagas para os Jogos Paralímpicos de Tóquio neste sábado, 5, durante a Regata de Gavirate, na Itália. Nas finais desta manhã, os barcos no single skiff feminino pela classe PR1 e no quatro com misto PR3 conquistaram as vagas paralímpicas no qualificatório europeu e, com isso, o Brasil vai competir no Japão com os quatro barcos que eram possíveis (skiffs masculino e feminino, double misto e quatro com timoneiro).

A atleta paulista Cláudia Santos, no barco single skiff feminino pela classe PR1 (formada por remadores que possuem somente mobilidade de ombros e braços), classificou o barco brasileiro ao chegar no primeiro lugar na final com o tempo de 11min42s07, exatos 58 segundos à frente do barco italiano, segundo colocado. Nesta classe, apenas a primeira colocação classificava para os Jogos de Tóquio. 

Já no barco quatro com misto PR3 (para remadores com deficiência visual ou deficiências leves e que possuem mobilidade nas pernas, troncos e braços), formado por dois homens, duas mulheres e um timoneiro, conquistou a vaga ao chegar em segundo lugar na final, somente atrás do barco canadense.

Nesta classe, pela qual competiram os atletas Jairo Klug, Valdeni Silva Júnior, Ana Paula Souza e Diana Barcelos, além do timoneiro Jucelino Silva, os dois primeiros barcos da final assegurariam um lugar no Japão.

“Foi uma prova duríssima, sabíamos que o nosso principal adversário na raia seria o Canadá. Mas, ao tentarmos buscar eles o tempo todo na prova, conseguirmos nos distanciar dos demais e, com isso, atingir o nosso objetivo final que era chegar entre os dois primeiros lugares”, analisou a carioca Diana Barcelos, bicampeã mundial e que é amputada da perna direita após um acidente sofrido em 2014. 

“Vamos treinar ainda mais agora porque o nosso objetivo é alcançar o melhor resultado do Brasil na classe PR3 em uma edição de Jogos Paralímpicos”, completou o paulista Jairo Klug, que teve monoparesia no membro superior esquerdo após um acidente de moto.

No Mundial da modalidade em 2019, o Brasil já havia conquistado duas vagas paras os Jogos de Tóquio. Uma delas foi no barco single skiff masculino pela classe PR1 e outra no double skiff misto pela classe PR2 (para remadores que possuem somente mobilidade nos troncos e nos braços), sendo um homem e uma mulher, ambos com assento fixo.  

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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