Com o resultado, Beth conquistou uma das sete medalhas de ouro do Brasil na estreia da competição marroquina, a mais importante do atletismo paralímpico mundial nesta temporada. Ao todo, nesta quinta-feira, a Seleção Brasileira da modalidade conquistou 11 medalhas – além das sete douradas, foram mais quatro de prata. O Grand Prix de Marrakech ocorrerá até o próximo sábado, 17.
Além de Beth, o velocista Ricardo Gomes, da classe T37 (para paralisados cerebrais), também conquistou a medalha de ouro, mas nos 100 m, ao fechar o trajeto em 11s15. Ele superou o iraquiano Abbas Al-Darraji (12s06) e Petrus Karuli, da Namíbia, que completou a distância em 12s81.
Outra medalha dourada brasileira foi conquistada por Washington Júnior, da classe T47 (atletas com deficiência nos membros superiores). Também nos 100 m, o carioca fez o tempo de 10s80 e chegou à frente dos marroquinos Ayoub Sadni e Abdelkbir Jaddi, que completaram o pódio com as marcas respectivas de 11s05 e 11s60.
Em uma prova agrupada com atletas cegos e com deficiência visual, das classes T11, 12 e 13, e outros com deficiência intelectual (T20), Júlio César Agripino dos Santos (T11) também subiu ao lugar mais alto do pódio em Marrakech. Nos 1.500 m, ele correu para 4min13s19 e superou os poloneses Aleksander Kossakowski (4min16s51) e Lukasz Wietecki.
A velocista baiana Samira Brito, da classe T36 (paralisados cerebrais), faturou mais uma medalha dourada para o Brasil. Ela fechou os 100 m em 15s12, tempo inferior ao das rivais Cheyenne Bouthoorn, da Holanda, e Fatimah Suwaed, do Iraque, que completaram o trajeto em 15s28 e 15s41, respectivamente.
Nos 100 m femino T11, o Brasil registrou uma dobradinha com Thalita Simplício e Lorena Spoladore, ouro e prata, com as marcas de 12s30 e 12s31. O pódio foi completado por Lahja Ishitile, da Namíbia (12s97).
Por fim, Joeferson de Oliveira (T12) completou os 100 m em 10s93, derrotando o iraniano Mehrdad Moradi (11s26) e o angolano Andre Bartolomeu (12s08).
Medalhista de prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e atual recordista mundial no lançamento de dardo da classe F56 (atletas que competem em cadeiras), a baiana Raissa Machado ficou novamente com a medalha prateada em Marrakech. Nesta quinta-feira, ela lançou para 23,57 m e foi superada pela iraniana Hashemiyeh Motaghian Moavi, ouro na capital japonesa, que alcançou a marca de 24,76 m no Marrocos. O pódio no Grand Prix foi completado pela tcheca Miroslava Obrova (16,13 m).
Outros brasileiros que conquistaram a prata nesta quinta-feira foram o velocista Daniel Mendes, da classe T11 (para atletas cegos), e o lançador de dardo Cícero Nobre (F57). Daniel completou os 100 m em 11s60 e ficou atrás de Ananias Shikongo, da Namíbia, que fez o percurso em 11s21. Chris Kinda, também da Namíbia, foi bronze (11s82).
Patrocínios
O atletismo é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa e pela Braskem.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Beth Gomes, Ricardo Gomes, Washington Júnior, Samira Brito, Thalita Simplício, Joeferson de Oliveira, Raissa Machado e Cícero Nobre são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 91 atletas.