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Basquete em cadeira de rodas: conheça como e onde praticar a modalidade paralímpica mais antiga no Brasil

Lance do jogo entre Brasil e Argentina pelo basquete em cadeira de rodas nos Jogos do Rio 2016 | Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB.

Você sabe qual foi a primeira modalidade paralímpica praticada no Brasil? Foi o basquete em cadeira de rodas. Atualmente, é um dos esportes mais praticados dentro do Movimento Paralímpico e, somente no Brasil, há aproximadamente 110 clubes que oferecem esta modalidade praticada por pessoas com deficiências físico-motoras.   

Inicialmente, a modalidade foi praticada por ex-soldados norte-americanos que foram feridos na Segunda Guerra Mundial. Brasileiros com deficiência, que realizaram tratamento médico nos Estados Unidos, conheceram o basquete em cadeira de rodas e o trouxeram para o país. Em 1958, foi fundado o Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro, por iniciativa de Robson Sampaio de Almeida e Aldo Miccolis – dois pioneiros do Movimento no Brasil. 

O basquete em cadeira de rodas pode ser praticado por homens e mulheres com deficiência físico-motora. Por exemplo, pessoas com paraplegia ou deficiência nos membros inferiores podem competir nesta modalidade. Mesmo atletas andantes podem jogar, mas devem usar a cadeira de rodas durante a prática do esporte.  

A modalidade segue as regras da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF). No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC). Para praticar e competir no basquete em cadeira de rodas, os interessados na modalidade devem procurar um clube para se filiar. 

Clique aqui para acessar o site da CBBC e confira a lista dos clubes filiados 

Regras e Curiosidades 

O basquete em cadeira de rodas é adaptado da modalidade convencional. O objetivo é arremessar a bola na cesta. Os jogos são disputados por duas equipes com cinco jogadores cada. A partida é dividida em quatro quartos de 10 minutos cada. 

A principal diferença em relação ao basquete convencional é que os jogadores devem quicar, arremessar ou passar a bola a cada dois toques dados na cadeira de rodas. As dimensões da quadra – 28m de comprimento por 15m de largura – e a altura da cesta de 3,05m seguem o padrão do basquete convencional.  

É obrigatório que todos os jogadores utilizem a cadeira de rodas própria para o basquete. É comum ter uma barra protetora lateral na cadeira para a proteção do atleta. Na parte traseira do equipamento, é possível observar uma rodinha de apoio, que tem função antiqueda e que deve obedecer a uma série de regras para que não haja contato e cause acidentes com outros jogadores por se tratar de um esporte de impacto.   

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Classes 

Na classificação funcional, os atletas são avaliados conforme o comprometimento físico-motor em uma escala de 1 a 4,5. Quanto maior o comprometimento decorrente da deficiência, menor a classe. A soma desses números da equipe em quadra não pode ultrapassar 14. 

Principais Medalhas do Basquete em Cadeira de Rodas Brasileiro 

O basquete em cadeira de rodas fez parte de todas as edições já realizadas dos Jogos Paralímpicos. O Brasil ainda não conquistou medalhas na modalidade em Jogos Paralímpicos. A estreia da Seleção masculina foi nos Jogos de Heidelberg 1972, e da feminina, em Atlanta 1996. As melhores colocações brasileiras na modalidade foram o quinto lugar, no masculino, e o sétimo, no feminino, obtidas no Rio 2016. 

A Seleção feminina também conquistou três medalhas de bronze nos Jogos Parapan-Americanos (Lima 2019, Toronto 2015 e Guadalajara 2011).

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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