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Base vem forte: Brasil fatura três medalhas no Mundial juniores de halterofilismo

Lucas Manoel comemora após levantar 100 quilos na

Três atletas levaram a bandeira do Brasil ao pódio do Ginásio Olímpico Juan de La Barrera, no primeiro dia de Mundial de Halterofilismo, iniciado neste sábado, 2, na Cidade do México. A competição, que vai até o próximo dia 8, conta com a participação de 17 atletas brasileiros, sendo oito dos juniores.

Este primeiro dia de apresentações começou com a disputa do Mundial Júnior. E o manauara Lucas Manoel, de recém-completados 16 anos, conquistou a medalha de ouro na categoria até 49 quilos. As outras medalhas do dia foram com o mineiro Mateus de Assis, 20, foi prata entre os atletas até 107 quilos com 172 quilos na barra, e o bronze na mesma classe foi para o paraense Vitor Afonso dos Santos, 20, com 164 quilos.

O ouro de Lucas é a segunda na história do halterofilismo nacional em Mundiais juniores. O pioneiro havia sido o mineiro Rafael Vansolin, em Dubai 2014, na categoria até 72 quilos. 

A conquista do atleta de Manaus surpreendeu porque sua melhor marca em competições oficiais até então era 95 quilos na barra. Na primeira tentativa, não teve dificuldades em superar os 87 quilos. Ganhou confiança e pediu 92 quilos na seguinte. Logrou êxito novamente, e, a esta altura, garantira ao menos o bronze. Foi quando surpreendeu e ordenou que pusessem 100 quilos na barra, peso que jamais conseguira surportar.

“Eu achava que poderia ficar entre segundo e terceiro lugar aqui neste Mundial. Eu estava me sentindo muito confiante depois do primeiro levantamento, aquele nervosismo antes da competição passou, e deu tudo certo. Se Deus quiser, vamos seguir assim até os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020”, afirmou Lucas, cujo peso corporal é 48 quilos.

Lucas Manoel nasceu com má formação congênita no pé direito e complicações na perna, o que causou-lhe encurtamento do membro. Mora com a avô e os três irmãos em Manaus. Aos 13 anos, a caminho de uma consulta médica, foi abordado na rua pelo seu atual técnico Getúlio Filho para conhecer o halterofilismo. Logo viu que poderia conseguir bons resultados na modalidade. No início de 2016, com 14 anos, participou de sua primeira competição nacional e já ficou em 3º lugar, na categoria júnior. Em março de 2017, foi convocado para o Parapan-americano de Jovens, em São Paulo, e ficou em 2º lugar. 

Na prova em que Lucas Manoel foi ouro, o paulista Marcos Cruzato terminou em quarto, com 91 quilos como sua melhor marca. Heleno Victor (até 65 kg) e Vinícius Freitas (até -72 kg) terminaram em 4º em suas respectivas categorias. 

Já no feminino, Mariana D’Andrea (até 61 quilos) e Maria Rita Martins (até 79 quilos) terminaram em segundo em suas classes, no entanto, sem direito a medalha, dado ao número de participantes.

No Mundial adulto, Márcia Menezes terminou na 11ª posição na categoria até 86 quilos.

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A atleta Mariana D´Andrea é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo que beneficia 56 atletas e nove atletas-guia de 10 modalidades.
 
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