Com objetivo de fazer uma boa temporada em 2017, atletas brasileiros da bocha voltaram aos treinos nesta semana. Enquanto alguns aproveitam os primeiros dias de treino para melhorar a parte física após as férias de fim de ano, outros, impulsionados pelos clubes, já têm que apurar técnica para competições nas próximas semanas.
Medalhista nos últimos três Jogos Paralímpicos, Dirceu Pinto retornou cedo às canchas. O atleta voltou aos treinos no terceiro dia de 2017, após uma pequena pausa para as festas de fim de ano. “Sempre faço essa programação. Por ser distrófico muscular, a bocha me serve também como tratamento para manter a condição física”, explica o atleta da classe BC4.
A APARN (Associação Paradesportiva do Rio Grande do Norte) e o CADEF (Centro de Apoio ao Deficiente) também reiniciaram as atividades. Com três sessões por semana, o objetivo das duas agremiações é brigar pelo pódio do Campeonato Regional Nordeste de Bocha 2017.
Segundo o professor Matheus Dantas, técnico das duas associações, os treinos começam no início de janeiro porque o torneio costuma ser um dos primeiros a serem realizados no ano, de acordo com o calendário oficial da ANDE.
O técnico também relatou que três kits de bocha foram roubados da arena, obrigando-o a adquirir novos kits para realizar os treinamentos. As bochas novas vieram de Portugal e ficaram dois meses presas na alfândega do Rio de Janeiro. A situação já está resolvida, segundo o treinador.
Outra associação que volta aos treinos já no início do ano é a equipe do Athlon, de São José dos Campos-SP. Os atletas Lucas Marvulle, Vitor Bedeschi e Maria de Fátima — todos da classe BC1 — vêm retomando aos poucos o ritmo normal de treinos. Segundo o treinador José Guardia, o momento é ideal para a aplicações de testes físicos, além de outras avaliações diversas que vão possibilitar o desenvolvimento personalizado dos treinamentos.
Com informações da associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE).
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br).