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Atleta da bocha segue tradição familiar e chega à terceira medalha em Escolares

A atleta da bocha, Jessika Azevedo da Silva, de 16 anos, está em São Paulo pela terceira vez para competir nas Paralimpíadas Escolares, junto com seu pai Josenildo Agostinho da Silva. Prata na categoria BC3, nesta sexta-feira, 23, último dia de competição, os potiguares são um dos exemplos de familiares que competem juntos nas Escolares. O maior evento esportivo do mundo para jovens em idade escolar acontece no Centro de Treinamento Paralímpico, desde a última quarta-feira, 21. 

Jessika começou a praticar bocha em 2015, quando uma professora do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, onde estuda e joga atualmente, a encontrou em um shopping e convidou para conhecer a modalidade. “Eu ficava pensando que esporte era aquele que a minha filha conseguiria praticar. Eu achava que nenhum poderia se adaptar a ela. Então ficamos surpresos e gostamos muito, tanto que estamos até hoje”, conta o pai.

A escolha para Josenildo ser calheiro da filha aconteceu naturalmente, já que é ele quem cuida de Jessika todos os dias. Com atrofia muscular espinhal tipo 2, ela era cuidada por empregadas até os seis anos de idade, enquanto seus pais trabalhavam. Desde 2008, o pai decidiu abrir mão de seu trabalho para se dedicar aos cuidados da filha. A história é recorrente nas Escolares, já que não são poucos os exemplos de pais que auxiliam os filhos e os acompanham no evento. 

“É aconselhável que o calheiro seja a pessoa mais próxima do atleta. E como eu que cuido dela no dia a dia, já que tenho mais disponibilidade do que a mãe, eu acabei pegando essa função. A gente deixava a Jessika com empregadas e ela sempre ficava doente, porque não cuidavam direito. Depois que comecei a cuidar dela, ela parou de ter problemas de saúde.”

Em 2016, Jessika foi campeã em sua categoria. Mas, em 2017, perdeu para Jonathan de Oliveira, de São Paulo, antes mesmo de chegar nas finais. Na edição deste ano, ela voltou a perder para o paulista, mas desta vez, na briga pela medalha de ouro.

As Paralimpíadas Escolares são uma das primeiras oportunidades para jovens atletas com deficiência, de 12 a 17 anos, disputarem uma competição de nível nacional. Em 2018, está sendo realizada a 12ª edição do evento e estão inscritos 989 atletas de 23 Estados e do Distrito Federal. As disputas são em 11 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.

O estado campeão das Paralimpíadas Escolares 2018 será conhecido na cerimônia de encerramento, nesta sexta-feira, 23, às 20h, no Pavilhão Oeste de Exposições do Anhembi.

As Paralimpíadas Escolares contam com o apoio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.

Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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