Centro de Treinamento
Paralímpico Brasileiro

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Alunos da Escola Paralímpica de Esportes do CPB participam de clínica com próteses de corrida

André Luiz, aluno da Escola Paralímpica de Esportes, durante a experimentação de próteses de corrida desenvolvidas pelo engenheiro japonês Ken Endo | Foto: Ale Cabral/CPB
Alunos da Escola Paralímpica de Esportes do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) participaram de uma clínica de experimentação de próteses de corrida, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, nesta quinta-feira, 26. As próteses foram produzidas pelo engenheiro japonês Ken Endo, desenvolvedor de tecnologias de alto nível neste segmento.

Rafael Brustelli, 10, e André Luiz Oliveira, 12, ambos alunos do triatlo na Escolinha, como é conhecido o projeto, correram pela primeira vez com uma prótese apropriada para corrida.

“Eu gostei muito. Fiquei com medo de cair na primeira vez porque ela é muito rápida, mas depois me senti mais confortável.”, comentou Rafael, que tem pseudoartrose congênita de tíbia, doença rara que dificulta a consolidação óssea.

O jovem frequenta a Escola Paralímpica de Esportes há cerca de um ano e praticou modalidades como natação e atletismo, antes de migrar para o triatlo.

André Luiz, que tem má-formação congênita na perna direita, também experimentou uma das próteses disponibilizadas por Ken. “Ela é muito bonita e confortável. Vai me ajudar nos treinos.”, contou o jovem.

A visita do engenheiro japonês ao CT Paralímpico aconteceu após um contato do CPB com a Japan House, instituição cultural nipônica, e a clínica também contou com a administração de Paulo Almeida, CEO da empresa Pé Ativo, especializada em reabilitação de amputados. 

Os medalhistas paralímpicos Alan Fonteles, ouro nos 200 m nos Jogos de Londres 2012, e Vinícius Rodrigues, prata nos 100 m nos Jogos de Tóquio 2020, também estiveram presentes na ação. Ambos utilizam próteses em suas provas. 

Ken já realizou trabalhos semelhantes em outros países e se encantou com a estrutura encontrada na capital paulista.“Ao ver o CT, entendi o porquê há tantos bons atletas paralímpicos no Brasil. Estamos trabalhando para democratizar o acesso das pessoas às próteses de corrida, pensando em materiais mais baratos, mas de qualidade”, disse o engenheiro, que completou: 

“As que trouxe hoje já vão ficar com as crianças. Fiquei feliz ao vê-las experimentando as novas lâminas. Precisamos acabar com a ideia de que apenas atletas de alto rendimento têm acesso a elas”, concluiu. 

Algumas das próteses produzidas por Ken estão em exposição na Japan  House, em São Paulo, até o próximo dia 26 de fevereiro. Mais informações estão disponíveis neste link. 

Esporte Paralímpica de Esportes

A Escola Paralímpica de Esportes é idealizada e realizada pelo CPB desde 2018 e tem como objetivo promover a iniciação esportiva de crianças e adolescentes, com deficiência física, visual e intelectual, na faixa etária de 7 a 17 anos, em treze modalidades paralímpicas: atletismo, badminton, bocha, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, halterofilismo, judô, natação, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo e vôlei sentado.

Os alunos são atendidos dois dias por semana, divididas em turmas às segundas e quartas-feiras e terças e quintas-feiras, em dois horários: das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30.

FICHA DE INSCRIÇÃO

As crianças recebem uniforme e lanche durante a estadia no CT Paralímpico. Também é disponibilizado transporte em locais estratégicos da Grande São Paulo. Todos os serviços são oferecidos gratuitamente. Para mais informações sobre o projeto, entrar em contato pelo e-mail: escolaparalimpica@cpb.org.br.

Patrocínios
A Escola Paralímpica de Esporte conta com o patrocínio do Grupo Volvo via Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal.
 
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery