Centro de Treinamento
Paralímpico Brasileiro

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Ádria Santos estreia nos Jogos Paralímpicos Universitários em nova fase na carreira

Ádria Santos, maior medalhista paralímpica brasileira, competiu nesta quinta-feira, 10, nos Jogos Paralímpicos Universitários, em São Paulo. Acostumada a conquistas – foram 13 ao longo dos seis Jogos Paralímpicos em que esteve -, a mineira de Nanuque tem agora outro objetivo: manter-se ativa e saudável. Sua nova meta passa nesta semana pelo CT Paralímpico, onde disputa provas de campo (lançamento de disco e arremesso de peso) e 1.500m, bem diferentes dos velozes sprints que a consagraram no passado. 

O CT Paralímpico recebe até esta sexta-feira, 11, 252 competidores, com cerca de 200 instituições de ensino, de 24 estados e o Distrito Federal, representadas. O evento tem a presença de atletas universitários de sete modalidades: atletismo, bocha, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas.

Esta é a terceira competição de Ádria em 2018, depois de quase um ano e meio fora das pistas. Com a nova rotina de estudante universitária de Educação Física, na Universidade UniSociesc, de Joinville (SC), manter o ritmo de atividades físicas passou a ser difícil, o que fez com que ela tivesse que diminuir por completo todos os treinamentos.

“Desde que parei de competir, em 2013, ainda continuei participando de algumas corridas de rua, e há um ano e meio mais ou menos eu parei tudo, me dediquei mais à faculdade e não às atividades físicas. Isso me fez subir de peso. Até que, no fim do ano passado, participei de uma edição dos Jogos Universitários de Santa Catarina convencional e isso, junto à vontade de voltar ao peso que tinha, acabou me motivando a voltar as atividades”, disse Ádria, de 43 anos.

Nesta quinta, ela venceu o lançamento de disco F11 (para deficientes visuais), com a marca de 15,88m. Ádria ainda compete nos Jogos Paralímpicos Universitários 2018 nesta sexta-feira nas provas de 1.500m e arremesso de peso.

“Aqui eu espero melhorar minhas marcas, porque cada dia que passa eu estou aprendendo mais. O lançamento disco é uma prova que precisa de técnica, e para mim, que estou aprendendo, está sendo um desafio. Estou saindo das disputas que competia, de velocidade, e indo para o campo, onde não tinha noção nenhuma”, completou.

Natural de Nanuque, Minas Gerais, Ádria perdeu a visão aos poucos por causa de uma retinose pigmentar, doença degenerativa que a deixaria completamente cega aos 20 anos. Sua primeira participação em Jogos Paralímpicos foi em Seul 1988, com duas medalhas de prata, nos 100m e 400m (T11). Em 2008, nos Jogos de Pequim, ela fez sua última atuação paralímpica e faturou um bronze nos 100m.

Os Jogos Paralímpicos Universitários são organizados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, em parceria com a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e o Ministério do Esporte, com apoio do Governo do Estado de São Paulo e do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF).

Serviço

Jogos Paralímpicos Universitários

Data: 10 a 11 de maio

Horários: 
Atletismo (10 e 11) – 8h às 12h
Bocha (10 e 11) – 8h às 18h 
Judô (11) – 8h às 12h
Natação (10 e 11) – 14h às 18h
Parabadminton (10 e 11) – 8h às 18h
Tênis de mesa (10 e 11) – 8h às 12h 
Tênis em CR (10 e 11) – 8h às 18h

Local: CT Paralímpico Brasileiro, em São Paulo – Rodovia dos Imigrantes, km 11,5 (ao lado do São Paulo Expo)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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