A campeã paralímpica e mundial Mariana D’Andrea obteve a medalha de prata da categoria até 79kg na etapa de Dubai da Copa do Mundo de halterofilismo nesta terça-feira, 5, nos Emirados Árabes Unidos.
Com o resultado, o Brasil encerra as disputas individuais em Dubai com uma medalha de ouro, quatro de prata e uma de bronze. No quadro geral de medalhas, o país continua na terceira colocação, atrás da China (13 ouros, uma prata e três bronzes) e do Irã (três ouros e três pratas).
Nesta quarta-feira, 6, os brasileiros ainda participam das provas do time feminino e do time misto.
Mariana travou um duelo acirrado com a chinesa Han Miaiyu, que terminou com o ouro. Em sua primeira tentativa, a brasileira ergueu 141kg contra 140kg da chinesa. Terminou a segunda rodada com vantagem novamente, 146kg a 145kg. No terceiro movimento, porém, Mariana não conseguiu validar 152kg, enquanto a adversária ergueu 151kg e ficou com o primeiro lugar.
A marca da chinesa iguala o recorde Mundial da prova, que é de Mariana desde agosto de 2023. A paulista obteve a maior marca da história no ano passado, no Mundial da modalidade, também disputado em Dubai.
A categoria até 79kg também teve a participação da mineira Caroline Fernandes. A atleta conseguiu erguer 115kg em seu primeiro movimento e ficou na sétima colocação. A melhor marca da atleta no ranking de acesso aos Jogos Paralímpicos de Paris é de 117kg.
Além delas, o paulista Bruno Carra também competiu nesta terça-feira, pela categoria até 54kg. Encerrou a disputa com 152kg erguidos e na quinta colocação. O melhor levantamento do halterofilista no ranking de Paris é de 164kg.
A medalha de ouro brasileira em Dubai foi obtida pela carioca Tayana Medeiros, na categoria até 86kg, no domingo, 3.
Na véspera, a amazonense Maria de Fátima Castro e o potiguar João Maria França conquistaram medalhas de prata nas categorias até 67kg e até 59kg, respectivamente. Foi a mesma cor de medalha da mineira Lara Lima na quinta-feira, 29, na categoria até 41kg.
A medalha de bronze veio com a halterofilista Maria Rizonaide, nascida no Rio Grande do Norte, na prova da categoria até 50kg, na sexta-feira, 1º.
Estão nos Emirados Árabes Unidos os halterofilistas que disputaram as demais competições obrigatórias para qualificação aos Jogos, definidas pela WPPO (Organização Mundial de Halterofilismo Paralímpico, na sigla em inglês), a saber: Mundial de Dubai 2023 e de Tbilisi 2021, Open das Américas St. Louis 2022 ou Open da Europa 2022.
Além disso, os atletas convocados necessitavam atingir o Índice A definido pelo CPB em competições nacionais ou internacionais de 2023, incluindo etapas do Meeting Paralímpico Loterias Caixa, Campeonato Brasileiro Loterias Caixa, Circuito Loterias Caixa de halterofilismo, Jogos Parapan-Americanos de Santiago e Campeonato Mundial de Dubai.
Esta é a penúltima competição internacional da Seleção Brasileira antes dos Jogos Paralímpicos de Paris. Em junho, dos dias 20 a 26, ainda haverá uma etapa da Copa do Mundo em Tbilisi, na Geórgia (anteriormente programada para a cidade de Manchester, na Inglaterra).
Patrocínios
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do halterofilismo.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
As atletas Mariana D’Andrea, Lara Lima, Maria de Fátima Castro e Tayana Medeiros são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.
Time São Paulo
A atleta Mariana D’Andrea é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 109 atletas e 13 atletas-guia de 13 modalidades.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)