O país foi representado por 96 atletas de 19 estados e o DF em 10 modalidades, entre os dias 3 e 12 de junho: basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de cegos, futebol de paralisados cerebrais, goalball, halterofilismo, judô, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. Não houve representantes no atletismo e na natação. A competição reuniu 20 países na capital colombiana.
As 52 conquistas fizeram do país campeão em nove das dez modalidades em que participou – a exceção foi a Seleção de futebol PC, medalhista de prata, e no basquete em cadeira de rodas houve um empate com a Argentina. Cada nação ficou com um ouro e uma prata. Na capital colombiana, o Brasil conquistou sua 500ª medalha na história do evento e chegou a 534 pódios nas quatro edições em que competiu.
Ainda no quadro de medalhas dos 10 esportes em que o Brasil esteve presente, a Argentina terminou na segunda colocação, com 33 pódios (oito ouros, 13 pratas e 12 bronzes), seguida pela Colômbia, que obteve 31 conquistas (oito ouros, 13 pratas e 10 bronzes). No ranking geral, considerando também natação e atletismo, a delegação brasileira ficou na quarta posição, atrás de Colômbia (52 ouros), Argentina (36) e México (33).
Entre as modalidades em que o Brasil competiu, o halterofilismo foi a que mais garantiu medalhas ao país: oito ouros, quatro pratas e três bronzes, totalizando 15 pódios. Ao lado do basquete em cadeira de rodas, o halterofilismo também foi o esporte com mais atletas brasileiros convocados para o Parapan de Jovens de Bogotá: 16. Depois, a modalidade mais laureada para a delegação brasileira foi o tênis de mesa, com 12 conquistas, seis ouros, três pratas e três bronzes, seguido pelo judô: cinco ouros de cinco possíveis.
Das quatro edições anteriores do Parapan de Jovens, o Brasil só não participou da primeira, em Barquisimeto, na Venezuela, no ano de 2005. Quatro anos depois, na mesma Bogotá, a delegação brasileira estreou no evento com 134 medalhas (78 de ouro, 39 de prata e 17 de bronze). Em 2013, na cidade de Buenos Aires (ARG), o país teve o seu melhor desempenho e foi campeão com 209 pódios (102 ouros, 65 pratas e 42 bronzes). Já em 2017, em São Paulo, última vez em que os Jogos Parapan-Americanos de Jovens foram realizados, o Brasil voltou a liderar o quadro de medalhas, com 139 no total: 66 de ouro, 41 de prata e 32 de bronze.
Confira todas as conquistas do Brasil nos Parapan de Jovens de Bogotá 2023
OURO
Basquete em cadeira de rodas
Seleção feminina
Bocha
André Martins – individual BC4
Beatriz Chagas – individual BC1
Laissa Guerreira -individual BC4
Duplas mistas BC4
Futebol de cegos
Goalball
Seleção masculina
Halterofilismo
Lara Lima – até 41 kg
Marco Túlio Cruz – até 54 kg
Rafael Cardoso – até 55 kg
Clayton Costa – até 59 kg
Alessandro Ramos – até 65 kg
Daniel Nascimento – até 72 kg
Mylena Lemos da Silva – acima de 86 kg
Equipe mista
Judô
Kelly Victorio – acima de 63 kg
Marcelo Casanova – acima de 81 kg
Helen Machado – até 63 kg
Danilo Silva – até 81 kg
Gabriel Rodrigues – até 55 kg
Tênis de mesa
Gabriel Antunes – Classe 10
Carlos Eduardo Moraes – Classes de 1 a 5
Sophia Kelmer – Classes de 6 a 8
Duplas masculinas – Classe MD14-18
Duplas mistas – Classe XD4-10
Duplas femininas – Classe W14-20
Tênis em cadeira de rodas
Vitória Miranda – individual feminino
Duplas mistas
Vôlei sentado
Seleção feminina e masculina
PRATA
Basquete em cadeira de rodas
Seleção masculina
Bocha
Caio Henrique Martins – Classe BC1
Eduardo Vasconcelos – Classe BC2
Ricardo Campos – Classe BC3
Futebol de paralisados cerebrais
Halterofilismo
Tayana Alcântara – até 45 kg
Paulo Roberto Silva – até 49kg
Dennis Sella – até 65 kg
Equipe masculina
Tênis de mesa
Lucas Arabian – Classes de 1 a 5
Lethicia Lacerda – Classes de 6 a 8
Duplas mistas – Classe XD20
Tênis em cadeira de rodas
Dupla masculina
BRONZE
Bocha
Duplas mistas BC3
Goalball
Seleção feminina
Halterofilismo
Pedro Alcântara – até 72 kg
Leonardo Pereira – até 88 kg
Lucas Mariano – até 97 kg
Tênis de mesa
Jean Mashki – Classe 8
Nicole Santos – Classes 1 a 3
Duplas mustas – XD14-17
Tênis em cadeira de rodas
Luiz Augusto Calixto
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)