Centro de Treinamento
Paralímpico Brasileiro

Rodovia dos Imigrantes KM 11,5
Vila Guarani – São Paulo
CEP 04329-000

Telefone:
(11) 4710-4000

Horário de atendimento:
9h às 18h de segunda a sexta.

Conheça 10 mulheres brasileiras que fazem história no Movimento Paralímpico

Fotomontagem com 10 atletas paralímpicas brasileiras | Foto: Divulgação/CPB
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) apresenta nesta quarta-feira, 8, Dia Internacional da Mulher, dez atletas do país que marcaram seus nomes na história do Movimento Paralímpico. São mulheres, de diversas gerações, que já atuaram ou ainda atuam no alto rendimento, com conquistas nas principais competições do paradesporto mundial.

Elas também representam tantas outras esportistas e profissionais envolvidas, direta e indiretamente, na trajetória vitoriosa do Movimento Paralímpico brasileiro. 

Além das dez atletas citadas abaixo, destaque para Márcia Malsar, do atletismo, primeira mulher a conquistar uma medalha de ouro para o Brasil em uma edição dos Jogos Paralímpicos – Nova York (EUA) e Stoke Mandeville (Inglaterra) em 1984. Márcia também foi uma das responsáveis por carregar a tocha paralímpica nos Jogos do Rio 2016. 

Em 1984, mais do que o ouro nos 200m C6,  a atleta também faturou a prata nos 1.000m cross country C6 e o bronze nos 60m C6.

Outra mulher de destaque para o esporte paralímpico brasileiro é a judoca Alana Maldonado, a primeira brasileira da modalidade a subir ao lugar mais alto do pódio. O feito foi alcançado nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Nessa mesma edição, Evelyn de Oliveira, da bocha, ouro nos Jogos do Rio-2016, foi a porta-bandeira da delegação do Brasil. 

Conheça as histórias de 10 atletas paralímpicas brasileiras:

Ádria Santos
Modalidade: atletismo (provas de velocidade)
Nascimento: Nanuque (MG), 11 de agosto de 1974 (48 anos)

A velocista mineira Ádria Santos, 48, conquistou 13 medalhas em seis edições de Jogos Paralímpicos (Seul 1988, Barcelona 1992, Atlanta 1996, Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008). Foram quatro de ouro, oito de prata e uma de bronze nesse período. Tais números fazem com que a velocista seja a mulher brasileira mais laureada, na história, em Jogos Paralímpicos. 

Ádria tem retinose pigmentar, uma doença degenerativa que afeta a visão. Ela ficou completamente cega aos 18 anos. Além dos pódios em Jogos Paralímpicos, a mineira acumula mais de 650 medalhas em competições nacionais e internacionais. Atualmente, ela comanda um instituto que tem o seu nome, em Joinville (SC), no qual há aulas de atletismo para crianças, de 6 a 12 anos, com ou sem deficiências. 

Andreza Vitória
Modalidade: bocha
Nascimento: Recife (PE), 29 de janeiro de 2001 (22 anos)

A pernambucana Andreza Vitória, 22, foi diagnosticada com Síndrome de Leigh (ou Doença de Leigh), uma doença neurodegenerativa hereditária rara que afeta o sistema nervoso. Começou na bocha nas Paralimpíadas Escolares e, em dezembro de 2022, sagrou-se campeã mundial, no Rio de Janeiro, na classe BC1. 

Beth Gomes 
Modalidade: atletismo (arremesso de peso e lançamento de disco)
Nascimento: Santos (SP), 15 de janeiro de 1965 (58 anos)

A atleta Beth Gomes, 58, conquistou a medalha de ouro no lançamento de disco da classe F52 (para cadeirantes) nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. À ocasião, a sua marca foi de 17,62m, recorde da prova até ela própria superá-lo em 2022. Em julho do ano passado, em São Paulo, ela lançou para 18,25m. 

Além disso, Beth é recordista mundial no arremesso de peso em sua classe. No último mês de dezembro, também na capital paulista, ela atingiu a marca de 8,77m. 

Carol Santiago
Modalidade: natação (classe S12)
Nascimento: Recife (PE), 2 de agosto de 1985 (37 anos)

A nadadora pernambucana Carol Santiago, 37, foi a atleta brasileira, entre homens e mulheres, com mais medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Foram cinco no total: três ouros, uma prata e um bronze. 

No último Mundial de natação, disputado em Portugal, no ano passado, ela subiu ao pódio nas sete provas que disputou (seis ouros e uma prata) e saiu da competição como a terceira melhor atleta de todo o evento. 

Edênia Garcia
Modalidade: natação (classe S3)
Nascimento: Crato (CE), 30 de abril de 1987 (35 anos)

A cearense Edênia Garcia, 35, nasceu com a doença de Charcot Marie-Tooth, também conhecida como atrofia fibular muscular, que afeta os movimentos dos seus membros inferiores. Durante sua carreira, colecionou medalhas em Mundiais de natação, Jogos Parapan-Americanos e Paralímpicos. É tetracampeã mundial nos 50 m costas. 

Jade Lanai
Modalidade: tênis em cadeira de rodas
Nascimento: Palmas (TO), 15 de outubro de 2004 (18 anos)

A tenista tocantinense Jade Lanai, 18, foi a primeira atleta do país, mulher ou homem, a conquistar títulos de Grand Slam no tênis em cadeira de rodas. No dia 10 de setembro de 2022, com 17 anos, ela venceu o Aberto dos EUA, categoria Júnior, nas chaves de simples e duplas. 
 


Mariana D’Andrea

Modalidade: halterofilismo (categoria até 73 kg)
Nascimento: Itu (SP), 12 de fevereiro de 1988 (25 anos)

A halterofilista paulista Mariana D’Andrea, 25, é a atual campeã paralímpica na categoria até 73 kg. Ela suportou 137 kg nos Jogos de Tóquio. Além disso, a atleta também é vice-campeã mundial entre as mulheres que pesam até 73 kg. 

No último sábado, 4, Mariana se tornou a única halterofilista brasileira, homem ou mulher, a ser recordista em quatro categorias diferentes (até 61 kg, até 67 kg, até 73 kg e até 79 kg). 

Raíssa Machado
Modalidade: atletismo (lançamento de dardo)
Nascimento: Ibipeba (BA), 17 de maio de 1996 (26 anos)

A atleta baiana Raíssa Machado, 26, é a atual recordista mundial no lançamento de dardo da classe F56 (atletas que lançam em cadeiras). No dia 13 de março de 2022, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, ela lançou para 24,80m. Também no lançamento de dardo, ela conquistou a medalha de prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. 

Susana Schnarndorf
Modalidade: natação (classe S4)
Nascimento: Porto Alegre (RS), 12 de outubro de 1967 (55 anos)

A gaúcha Susana Schnarndorf, 55, descobriu que tinha a doença MSA (múltipla falência dos sistemas), que afeta a mobilidade, em 2005. Em 2010, conheceu o paradesporto e, em Londres, defendeu o Brasil pela primeira vez nos Jogos Paralímpicos. Desde então, conquistou uma prata na edição do Rio 2016, além de duas medalhas no Mundial de Montreal, Canadá, em 2013. 

Terezinha Guilhermina
Modalidade: atletismo (provas de velocidade) 
Nascimento: Betim (MG), 3 de outubro de 1978 (44 anos)

A ex-velocista mineira Terezinha Guilhermina, 44, é dona de oito medalhas em Jogos Paralímpicos. São três ouros, duas pratas e dois bronzes em quatro edições (Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016). Já foi considerada a atleta da classe T11 (cegas) mais rápida do mundo. 

Patrocínios
O atletismo é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa e pela Braskem.
O halterofilismo é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa.
A bocha é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa.
A natação  é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
As atletas Andreza Vitória, Beth Gomes, Carol Santiago, Mariana D’Andrea e Raissa Machado são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 91 atletas.

Time São Paulo
As atletas Beth Gomes, Edênia Garcia, Mariana D’Andrea e Raíssa Machado são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 106 atletas de 14 modalidades.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery