O empréstimo do objeto ao atleta é fruto da parceria do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) com o Instituto Catarinense de Esportes para Deficientes (ICED), entidade que funciona como um dos Centros de Referência do CPB. A cadeira foi adquirida com o investimento da patrocinadora Braskem no atletismo paralímpico do país.
Organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o Meeting teve a sua primeira etapa do ano na região Sul do país e contou com cerca de 300 atletas com deficiência em provas de atletismo, natação e halterofilismo.
Arthur, que nasceu com má-formação nos membros inferiores, recebeu a cadeira de rodas momentos antes do início do Meeting na capital paranaense. E ele já sentiu a diferença entre o modelo novo e o anterior.
Na prova dos 400 m pela classe T54 (para cadeirantes), conquistou a medalha de ouro ao vencer com o tempo de 1min43s48. Já na disputa dos 200 m, ficou com a medalha de prata ao completar a distância em 58s44.
“Fiquei sabendo que iria competir com uma cadeira nova há pouco tempo, uns três dias antes da competição. Não consigo nem falar a emoção que estou sentindo. Abri a caixa e montei ela aqui no local da prova. Gostei muito da corrida que fiz. Estou muito realizado. Ela tem um valor sentimental muito grande para mim, pois desde criança eu sabia que corrida era o esporte que eu mais gostava. E depois que comecei a praticar, minha vida mudou completamente”, afirmou o jovem que realiza treinos de velocidade duas vezes por semana.
“O peso do novo modelo é bem mais leve. Por ela ter um sistema e a estrutura mais modernos, é muito mais fácil o atleta regular a angulação das curvas e entrar em uma reta”, afirmou Arthur, que acrescentou que já pretende usá-la nos Meetings de Florianópolis (dia 5) e Porto Alegre (dia 12).
Na natação, as medalhistas paralímpicas e gêmeas Débora e Beatriz Carneiro dominaram as suas provas pela classe S14 (para deficiência intelectual). Débora venceu os 100 m livre (1min06s60) e Beatriz ficou em segundo lugar (1min07s25), enquanto nos 200 m livre, a ordem se inverteu – Beatriz ficou com o ouro (2min28s31) e Débora com a prata (2min28s92).
Já nos 100 m peito, prova especialidade de ambas, Débora foi menos de um segundo mais rápida e ficou em primeiro lugar – 1min20s72 ante os 1min21s53 da irmã.
Em 2022, o Meeting já passou por Campo Grande (MS), Amapá (AP), Fortaleza (CE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Recife (PE), Aracaju (SE), Brasília (DF), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR). O evento vai prosseguir na região Sul do país e acontecerá agora em Florianópolis, no próximo sábado, 5 de novembro.
O Meeting Paralímpico é idealizado e organizado pelo CPB desde 2021, como uma atualização dos tradicionais Circuitos Loterias Caixa, que já eram realizados desde 2005 pelo Comitê. Há provas de atletismo, natação e halterofilismo. Cada cidade sedia, pelo menos, disputas de uma dessas modalidades.
Os objetivos do Meeting são desenvolver a prática esportiva para pessoas com deficiência em todas as regiões do país, contribuir para o aprimoramento técnico dos competidores e propiciar oportunidades de competição aos atletas de elite e jovens promessas do paradesporto em todo o Brasil.
Confira os catálogos do Meeting de Curitiba:
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
As atletas Débora e Beatriz Carneiro são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 91 atletas.
Patrocínios
O Meeting Paralímpico Loterias Caixa tem o patrocínio das Loterias Caixa
O atletismo é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa e pela Braskem
A natação é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa
O halterofilismo é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
