A marca registrada por Alanny é apenas três segundos acima do recorde brasileiro, que pertence à potiguar Jardênia Félix. Em abril deste ano, a medalhista de bronze nesta mesma prova nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 correu para 57s42 na 1ª etapa do Desafio CPB/CBAt de 2022. Na capital japonesa, a potiguar cumpriu o trajeto em 57s43.
“A Jardênia é um amor. É uma inspiração como pessoa e atleta para todas as mulheres. Não só as da classe T20”, disse Alanny, natural da cidade de Orocó (PE), a mesma do jogador de futebol de cegos, Raimundo Nonato, e localizada a 570 km de Recife. Atualmente, ela mora em Petrolina e treina na Associação Petrolinense de Atletismo (APA/Petrolina), clube campeão da competição.
Após cruzar a linha de chegada nos 400 m, Alanny desabou e começou a chorar. “Foi muita emoção pelo tempo que consegui. Estava pensando muito em ter uma marca significativa e estava com medo de falhar. Quando vi que deu certo, fiquei muito feliz. Hoje, o esporte é parte de mim. Comecei como uma brincadeira, mas agora é mais do que um trabalho. É uma paixão enorme”, afirmou a pernambucana, que está há quatro anos no paradesporto com participações em Paralimpíadas Escolares, Circuitos Nacionais e Meeting Paralímpico.
Além dos 400 m, Alanny também competiu no salto em distância, outra prova em que Jardênia se destaca e, inclusive, é a atual recordista das Américas. Nesta disputa, a pernambucana saltou 4,54 m e também conquistou a medalha de ouro no Brasileiro de jovens.
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