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Descobridor de craques da Seleção Brasileira de futebol de cegos realiza clínica com jovens no CT Paralímpico

Jovem prepara chute durante treino no CT Paralímpico | Foto: Divulgação/CPB
Treze jovens, de 8 a 17 anos, oriundos dos estados da Paraíba, do Ceará e de Minas Gerais estão concentrados no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Até o próximo domingo, 12, eles participam de uma clínica de futebol de cegos, sob a orientação do professor Antônio Luiz Bahia. 

Com mais de 30 anos dedicados à educação esportiva para pessoas com deficiência visual, Bahia, como é conhecido, foi um dos responsáveis por descobrir craques que já trilharam carreiras de sucesso na Seleção Brasileira de futebol de cegos, como Cássio, Jefinho e Guegueu – todos campeões na última edição dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. 

O Fábio [Vasconcelos, técnico da Seleção Brasileira principal de futebol de cegos] quer manter o alto nível da modalidade no país. Por isso, estamos realizando este trabalho. A ideia é que, daqui alguns anos, parte deles já esteja com os fundamentos técnicos e táticos desenvolvidos, com a possibilidade de representar o país em grandes competições. É uma renovação que precisa ser constante”, disse Bahia. 

Vale ressaltar que o Brasil ficou com a medalha de ouro no futebol de cegos em todas as edições de Jogos Paralímpicos em que a modalidade esteve presente, desde 2004, com 21 vitórias, seis empates e nenhuma derrota. 

Além dos atletas, alguns técnicos também participam da clínica. “É importante eles entenderem a metodologia da Seleção e levá-la para os seus clubes”, explicou o Bahia. “Não vamos parar nesta semana de treinamentos. Iremos realizar, pelo menos, mais três fases ainda neste ano: agosto, setembro e novembro”, continuou o professor. 


Jovens também realizam atividades em uma das piscinas do CT Paralímpico | Foto: Divulgação/CPB

Introdução a outras modalidades
Bahia afirmou que quando a preparação do atleta é focada apenas no futebol de cegos, dificilmente, o jogador terá sucesso na modalidade. Por isso, o professor enfatizou a importância da introdução de outros esportes na formação dos jovens. 

“É um trabalho de integração para desenvolvê-los por completo. Nós fazemos um quebra-cabeça. Eles fazem várias atividades fora da quadra, inclusive na piscina, para somente depois terem contato com a bola”, salientou Bahia, que, além de ter descoberto talentos para o futebol de cegos, também chegou a treinar Moniza, quando ela tinha apenas cinco anos de idade. Atualmente, a atleta é presença constante nas convocações da Seleção Brasileira feminina de goalball. 

Para Bahia, os exemplos de Moniza e dos jovens que estão na clínica de futebol de cegos podem ser fundamentais na divulgação do Movimento Paralímpico pelo Brasil. 

“Há muitas pessoas com deficiência visual no país que não têm oportunidade de conhecer um esporte. Quando esses meninos voltarem às cidades deles, depois deste contato com a estrutura do CT Paralímpico, vão incentivar outros jovens a procurarem uma modalidade. Tenho certeza disso”, finalizou o professor. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
 

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